quinta-feira, 4 de junho de 2015

Imunidade é prejudicada quando se bebe muito em pouco tempo

Ficha de Leitura nº9

Unidade: Imunidade e controlo de doenças

Resumo:
   Fim de Ano, início de ano, férias, festas, finais de semana… tudo é desculpa para quem gosta de beber – não é o nosso caso – “entornar” um copo de cerveja. Ficar “alto”, bêbado, ou mesmo perder os sentidos e precisar de atendimento hospitalar não é algo incomum entre os apreciadores das bebidas alcoólicas.

Notícias:
   Fim de Ano, início de ano, férias, festas, finais de semana… tudo é desculpa para quem gosta de beber – não é o nosso caso – “entornar” um copo de cerveja. Ficar “alto”, bêbado, ou mesmo perder os sentidos e precisar de atendimento hospitalar não é algo incomum entre os apreciadores das bebidas alcoólicas.
   Mas os alcoolistas (antes chamados de alcoolatras), ou mesmo os que dizem só beber socialmente, devem estar atentos, pois segundo um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, beber grandes quantidades de álcool em pouco tempo prejudica o sistema imunológico de forma significativa.
   Um experimento recente mostrou que, algumas horas depois de beber quatro ou cinco doses de vodca, adultos jovens ficaram com o sistema imunológico menos ativo em comparação com o período anterior à bebedeira.
   Já foi comprovado também por vários estudos que beber muito aumenta o risco de quedas, fraturas, queimaduras, ferimentos a bala e acidentes de carro. Na verdade nem é preciso fazer estudos elaborados para ter estas constatações. Quem trabalha em hospitais observa no dia-a-dia a influência do uso de álcool pelos pacientes que chegam nas unidades de Emergência e Pronto Atendimento por todo o país.
   Estudos comprovam que cerca de um terço dos pacientes hospitalizados devido a traumas apresentam algum teor de álcool no sangue. Mas, segundo os autores do estudo da Universidade de Chicago, liderados por Majid Afshar, além de aumentar o risco de lesões, o consumo excessivo de álcool prejudica a capacidade do organismo de se recuperar delas. Ou seja: a perda de sangue aumenta, as feridas demoram mais para cicatrizar e os pacientes são mais propensos a desenvolver pneumonia e infecções hospitalares.
   O “binge drinking”, ou “beber pesado episódico (esporádico)”, é caracterizado pelo consumo de mais de cinco doses, para homens, ou quatro doses, para mulheres, em cerca de duas horas. Nos Estados Unidos, um a cada seis adultos consome álcool dessa forma todo fim de semana.

Fonte: http://hmsaudeenoticias.com.br/saude-imunidade-e-prejudicada-quando-se-bebe-muito-em-pouco-tempo/

Excesso de peso prejudica a imunidade do corpo, dizem médicos

Ficha de Leitura nº8

Unidade: Imunidade e controlo de doenças

Resumo:
   As doenças respiratórias (como rinite e sinusite) e infecciosas (como gripe e resfriado) costumam aumentar no inverno, por causa da aglomeração de pessoas em ambientes fechados, do contato com superfícies contaminadas e do aumento da poluição no tempo seco.

Notícia:
    Segundo a infectologista Rosana Richtmann e o endocrinologista João Eduardo Salles, a circunferência do pescoço também é um sinal de alerta: 42 cm para os homens e 38 cm para as mulheres. Isso porque o tamanho da região cervical indica a quantidade de gordura que pode estar acumulada no tórax, o que acaba dificultando a respiração.
    Os médicos também destacaram que doces como chocolate podem prejudicar o sistema de defesa do corpo, enquanto alimentos como cebola, alho e frutas in natura (laranja, limão, maracujá, acerola e outras) ajudam a aumentar a imunidade.
    Os grupos de maior risco para infecções são indivíduos diabéticos, asmáticos, cardíacos, soropositivos, crianças com menos de 2 anos, grávidas e mulheres no período pós-parto. Por isso, eles fazem parte do público-alvo do Ministério da Saúde nas campanhas nacionais de vacinação contra a gripe.
    De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 288 pessoas morreram pelo vírus influenza de janeiro a junho deste ano. Desse total, 259 foram vítimas do vírus H1N1, que causa a gripe suína. E 90% dos óbitos eram pacientes que não haviam tomado a vacina oferecida na rede pública.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/07/excesso-de-peso-prejudica-imunidade-do-corpo-dizem-medicos.html



Ficha de leitura 7

Título: Cientistas criam mapa genético das mutações do cancro da próstata


Unidade: Património Genético

Resumo: Um grupo de investigadores criou o primeiro mapa genético das mutações do cancro da próstata com metástases por todo o corpo e que poderá servir de guia a novos tratamentos.

Notícia:
   O estudo publicado foi publicado quinta-feira na revista Cell.
   Segundo a agência espanhola EFE, que cita o professor Johann de Bono, do Instituto de Investigação do Cancro, de Londres, trata-se da "Pedra de Roseta" do cancro da próstata com metástases porque traz a possibilidade de decifrar a complexidade da doença e transpor os resultados para planos de tratamento personalizados.
   O estudo apresenta o cancro da próstata não como uma doença única, mas antes como muitas doenças em que cada uma é impulsionada pelas suas próprias mutações.
   Quase 90% dos homens que sofrem de cancro da próstata em estado avançado têm mutações genéticas que poderiam ser o objetivo de medicamentos, tanto novos como já existentes.
   Graças a este novo mapa, os médicos podem começar a fazer testes para estas mutações "clinicamente viáveis" e fornecer aos pacientes com cancro em estado avançado medicamentos já existentes ou combinações dirigidas às mutações genéticas específicas dos seus tumores.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Saude/Interior.aspx?content_id=4581764

Ficha de leitura nº9



Título: Cocktail genético permitiu gerar células sensoriais do ouvido interno

Unidade: Património Genético

Assunto: Equipa com liderança portuguesa encontrou uma "receita" para criar artificialmente estas células que poderá abrir o caminho a futuros tratamentos de uma forma de surdez que afecta milhões de pessoas no mundo.

Resumo:  Na parte mais escondida dos nossos ouvidos existem células sensoriais, ditas ciliadas por causa dos pelos( cílios) que as cobrem que são essenciais à nossa audição e sentido de equilíbrio mas como são frágeis são difíceis de regenerar e a sua perda pode trazer perdas de audição permanentes. Mas graças a uma equipa que conseguiu reproduzir estas células em laboratório esta situação pode ser agora reversível.

Notícia: Na parte mais recôndita dos nossos ouvidos residem células sensoriais, ditas ciliadas por causa dos “pelinhos” (cílios) que as cobrem, que são essenciais à nossa audição (e também ao nosso sentido de equilíbrio). Mas são frágeis e não se regeneram espontaneamente – o que faz com que a sua perda cause perturbações auditivas permanentes.
Já foi possível produzir células ciliadas no laboratório, mas através de um procedimento complexo e de baixo rendimento. Agora, esta situação poderá vir a mudar: uma equipa internacional de cientistas, liderada por um biólogo português especialista do desenvolvimento, conseguiu produzir células ciliadas através de uma nova técnica que afirmam ser mais simples e eficiente. Os seus resultados foram publicados na última edição da revista Development.
As células ciliadas têm a particularidade de ser capazes de transformar as vibrações sonoras em sinais electroquímicos que a seguir são transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo e interpretados como sons. Podem ficar danificadas por muitas razões, que vão da exposição prolongada a ruído intenso, febres altas, certos vírus, alguns medicamentos – e, simplesmente, o natural processo de envelhecimento.
Por isso, milhões de pessoas no mundo estão mais ou menos gravemente incapacitadas do ponto de vista auditivo. Ora, se se conseguisse fabricar artificialmente estas células em grandes quantidades, os especialistas vislumbram que seria então possível desenvolver um dia técnicas de transplante celular para tratar este tipo de surdez.
A equipa de Domingos Henrique, do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, cujo laboratório está associado à Fundação Champalimaud, e colegas do University College de Londres (Reino Unido) decidiram experimentar uma nova estratégia para tentar gerar estas células no laboratório.
Segundo explicam estes cientistas no seu artigo, só se conhecem actualmente três proteínas reguladoras da actividade dos genes (o nome técnico é “factores de transcrição”) que são indispensáveis à formação das células ciliadas durante o desenvolvimento embrionário. E o que fizeram foi, numa primeira fase, pegar em células de embriões de ratinho capazes de dar origem a todos os tecidos do organismo e induzi-las a produzir, in vitro, esses três factores de transcrição (designados Atoh1, Gfi1 e Pou4f3). Se este cocktail funcionasse, as células embrionárias deveriam então originar células ciliadas do ouvido interno. Foi precisamente isso que aconteceu.
Notícia completa em: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/tecnica-genetica-permitiu-gerar-celulas-sensoriais-do-ouvido-interno-1697197

Ficha de Leitura nº8

 Título: Cérebro percebe a diferença entre o mundo real e o virtual



Assunto: O cérebro responde da mesma forma num ambiente de realidade virtual e no mundo real, apesar de perceber que está numa realidade distinta. 

Resumo: Especialistas acreditavam que o cérebro não era capaz de fazer qualquer distinção entre uma realidade virtual e real propriamente dita devido a responder da mesma forma e através de animais perceberam a que o cérebro não responde exatamente da mesma forma.

Notícia:

Estas conclusões foram explicadas à agência de notícias espanhola Efe por Luís Martínez, neurobiologista do Centro Superior de Investigações Científicas (CSIC - Espanha), após finalizar a análise de uma experiência com ratos que mudou as conclusões sobre os efeitos da realidade virtual na perceção biológica.
Até há alguns meses, os especialistas pensavam que o impacto da experiência virtual era exatamente o mesmo que o da realidade e que as pessoas atuavam da mesma maneira nos dois casos.
No entanto, segundo Martínez, a experiência levada a cabo recentemente por Mayank Mehta, na Universidade de Los Angeles (Estados Unidos), possibilitou uma nova abordagem.
Esta experiência foi realizada com ratos de laboratório para comparar o seu comportamento ao percorrer por dois labirintos idênticos, um natural e outro virtual.
Os resultados evidenciaram que a atividade no hipocampo dos ratos - a parte do cérebro que controla a memória - variou durante a experiência, já que os ratos criaram mapas cognitivos para correr o labirinto real, mas no labirinto virtual estes campos não existiram.
"É muito interessante, porque os animais perceberam que não estavam num ambiente natural e, portanto, as suas células cerebrais que codificavam o mapa cognitivo espacial passaram a codificar o tempo de navegação, como se a única variável relevante no ambiente virtual fosse o tempo empregado e não o espaço a percorrer", disse Martínez.
Este foi o primeiro artigo científico que demonstra uma diferença de comportamento entre um ambiente virtual e um natural, mas Martínez acrescentou que ainda é cedo para conhecer qual é o mecanismo pelo qual o cérebro consegue distinguir as duas realidades.
Sobre as sensações provocadas num indivíduo, Martínez assegurou que se pode chegar a sentir com uma "intensidade similar" à experimentada no mundo real, mas em todo o momento os sujeitos estão "conscientes de que vivem numa realidade virtual".
O especialista do CSIC assegurou que, dentro de alguns anos, os dispositivos da realidade virtual terão uma evolução que proporcionarão "experiências realmente ricas e satisfatórias", que serão aplicadas cada vez mais na vida quotidiana.

Fonte:  http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/interior.aspx?content_id=4442929&page=-1

Ficha de Leitura nº7

 Título: Peixe macho finge ser alimento para atrair fêmeas

 Assunto: Peixe finge ser alimento para atrair fêmeas em ordem para conseguir acasalar

Resumo:As fêmeas, atraídas pelo que pensam ser comida atraem-se em direção ao pedúnculo mordendo o mesmo  ficando assim expostas ao esperma do macho da espécie Corynopoma rissei que muda o seu comportamento tendo em conta a alimentação das fêmeas

Notícia: 

 As fêmeas, atraídas pelo que pensam ser comida, mordem o pedúnculo e ficam expostas ao esperma do macho. O comportamento do macho da espécie Corynopoma riisei tem sido estudado pelos cientistas, que descobriram em laboratório que a forma do pedúnculo varia em função do tipo de alimentação das fêmeas.  

Os investigadores criaram fêmeas alimentadas com formigas, às quais mostraram machos com ornamentos parecidos com formigas e outros com chamarizes parecidos besouros. As fêmeas preferiram sempre os machos com pedúnculos semelhantes a formigas, concluíram os cientistas.


"A principal descoberta consiste no facto de que as variações na alimentação da fêmea podem levar a mudanças no ornamento do macho, o que, por sua vez, pode levar à formação de novas espécies", afirmou Niclas Kolm, principal autor e biólogo evolutivo da Universidade de Uppsala, na Suécia. "É a primeira vez que tantas peças do quebra-cabeças foram reunidas."
Segundo o artigo publicado no Current Biology, o modo de comunicação destes peixes de água doce evolui de modo a reagir às condições do ambiente. O ornamento do macho muda para ficar parecido com o alimento mais frequentemente disponível, o que torna os machos com chamarizes parecidos com formigas mais propensos à reprodução.

Para que exista "variação" no tipo de chamariz usado pelos machos é preciso que a oferta de alimentos varie de acordo com a localização e seja uniforme ao longo do tempo. É também necessário que o contacto entre populações diferentes seja diminuto. Duas condições verificadas nos rios em que os Corynopoma riisei habitam, nas Ilhas Trindade.
"A principal descoberta consiste no facto de que as variações na alimentação da fêmea podem levar a mudanças no ornamento do macho, o que, por sua vez, pode levar à formação de novas espécies", afirmou Niclas Kolm, principal autor e biólogo evolutivo da Universidade de Uppsala, na Suécia. "Essa é a primeira vez que tantas peças do quebra-cabeças foram reunidas".

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=2693449

Ficha de leitura nº 9

Título: Nova droga previne diabetes tipo 1 antes da doença começar

Unidade: Imunidade e controlo de doenças

Resumo: Cientistas TSRI (Florida campus of The Scripps Research Institute), testaram com sucesso um composto sintético eficaz o bastante para prevenir a diabetes do tipo 1 em teste com animais. “Os animais utilizados em nosso estudo nunca desenvolveram taxas de açúcar elevadas no sangue, que é um sintoma comum da diabetes, e danos às células beta que foram significativamente reduzidos em comparação aos animais que não haviam sido tratados com o nosso composto”, afirma Laura Solt, PhD, e bióloga do TSRI, que foi a principal autora do estudo.

Notícia:

A diabetes tipo 1 O diabetes tipo 1 é uma consequência da destruição autoimune das células beta produtoras de insulina no pâncreas. Nesse quadro clínico, o corpo começa a atacar as células responsáveis pela produção de insulina, pois deixa de “reconhecer-las” como parte do organismo do paciente. O diabetes tipo 1 afeta aproximadamente de 5 a 10% dos pacientes com diabetes. O diabetes tipo 1 pode se manifestar por fatores hereditário como por exemplo, herança genética ou em conjunto com outros fatores do ambiente como infecções virais. Embora o tratamento padrão para a doença tem como objetivo substituir a insulina perdida, em vez disso o novo estudo concentra-se na possibilidade de IMPEDIR a devastação inicial causada pelo sistema imunológico – parar a doença antes mesmo de começar. Novo composto contra a diabetes No estudo, publicado na edição de março/2015 da revista Endocrinology, os cientistas testaram um composto experimental conhecido como SR1001 em animais diabéticos não obesos. O composto foca em um par de receptores nucleares (RORα e RORγ) que desempenham um papel crítico no desenvolvimento de uma população específica (Th17) de células imunológicas associadas à doença. “Como as células Th17 têm sido associadas a uma série de doenças autoimunes, incluindo a esclerose múltipla, nós imaginamos que o nosso composto pode inibir as células Th17 na diabetes tipo 1 e, eventualmente, interferir com a progressão da doença”, diz Solt. “Nós estávamos certos.” Os pesquisadores descobriram que o SR1001 eliminou a incidência de diabetes e reduziu a infamação no pâncreas. O composto suprimiu a resposta imunitária, incluindo a produção de células Th17, mantendo ao mesmo tempo os níveis de insulina normais; também aumentou a frequência da expressão de Foxp3 em células T, que controla o desenvolvimento e função de um tipo de células imunitárias conhecidas como células T reguladoras. Solt observa que o estudo sugere fortemente que as células Th17 têm um papel patológico no desenvolvimento da diabetes tipo 1 e a utilização de compostos sintéticos ROR conduzidos a este tipo de célula pode ser terapia preventiva em potencial para a diabetes de tipo 1. “Certamente abre a porta para olharmos outras áreas”, disse ela.

Fonte: https://cienciasetecnologia.com/nova-droga-previne-diabetes-tipo1/