sexta-feira, 20 de março de 2015

Descoberta mutação genética que trava Alzheimer

Ficha nº 6

Unidade: Genética

Assunto: Antídoto para Alzheimer é uma mutação genética.

Resumo: Cientistas islandeses descobriram uma mutação genética que serve de escudo à doença de Alzheimer e à degradação cognitiva causadas pelo envelhecimento, noticiou hoje a revista científica britânica Nature.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2661315&seccao=Sa%FAde&page=-1

Notícia: 

Pela primeira vez, foi detetada em idades mais avançadas uma mutação genética relacionada com a Alzheimer, doença degenerativa que afeta sobretudo os idosos.
Uma equipa do centro de genética de Reiquejavique, Islândia, estudou o genoma completo de 1.795 islandeses e descobriu uma mutação do gene APP que reduziria até 40 por cento a formação da proteína amilóide em idosos saudáveis.
A proteína é uma substância insolúvel que se acumula no cérebro dos doentes, formando placas, e é responsável pelo aparecimento da Alzheimer.
O estudo revelou que a função cognitiva dos idosos entre os 80 e os 100 anos, que tinham a mutação no gene APP, funcionava muito melhor do que a dos que não a possuíam.
"Pelo que sabemos, até agora, [a mutação] representa o primeiro exemplo de uma alteração genética que confere proteção forte contra a doença de Alzheimer", sustenta, citado pela agência Efe, o coordenador da equipa de investigação, Kari Stefansson.
Segundo os especialistas, a mutação genética permite travar a deterioração cognitiva nos idosos sem Alzheimer. Assim sendo, defendem que as alterações cognitivas e a Alzheimer partilham mecanismos idênticos ou parecidos.
O investigador islandês Kari Stefansson defende que a Alzheimer pode representar o caso mais extremo da degradação da função cognitiva relacionada com a idade.
Até à data, os cientistas tinham descoberto 30 mutações do gene APP, 25 das quais tidas como causadoras da doença de Alzheimer em idades menos avançadas.
Em Portugal, estima-se que existam cerca de 153 mil pessoas com demência, das quais 90 mil com doença de Alzheimer, de acordo com a associação Alzheimer Portugal.

Gene gay masculino torna mulheres mais férteis

Ficha nº 5

Unidade: Genética

Assunto: Mães e tias de homossexuais apresentam uma maior fertilidade do que as mães de heterossexuais.

Resumo: A teoria da base genética da homossexualidade masculina ganha agora um novo fôlego. Uma equipa de investigadores italianos descobriu que as mães portadoras do chamado "gene gay masculino" têm maior probabilidade de ter filhos homossexuais e filhas com uma elevada fecundidade.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2608480&page=-1

Notícia:

A equipa de investigadores liderada por Andrea Camperio Ciani, da Universidade de Pádova, em Itália, descobriu que as mães e as tias de homens homossexuais tendem a ter mais filhos do que as mães de filhos heterossexuais.
Segundo a teoria da base genética da homossexualidade, não se sabe, ao certo, quais são os "genes gay", mas já se sabe que pelo menos um deles está no cromossoma X, o da mãe, concluiu a equipa de Camperio Ciani.
Assim, uma mãe que tenha o chamado "gene gay masculino" terá mais probabilidade de ter filhos homossexuais e filhas com uma elevada fecundidade. Ou seja, as mães que passarem este gene a uma filha, não terão uma filha lésbica, mas uma filha com alta possibilidade de vir a ter muitos filhos.
Ao contrário do que indicavam estudos anteriores sobre esta matéria, o gene da homossexualidade masculina não torna as mulheres mais atraídas por homens, antes mais atraentes para o sexo oposto.
Segundo o jornal "Huffington Post", este novo estudo revela ainda que as mães e tias de filhos homossexuais têm até vantagens sobre as mães de filhos heterossexuais.
São, divulga a equipa de investigadores italianos, mais férteis, menos expostas a problemas de saúde ginecológicos, mais extrovertidas e divertidas, mais felizes e mais relaxadas.
"Por outras palavras, são perfeitas para os homens", disse Camperio Ciani ao "Huffington Post".

Genética pode ser decisiva na reação do organismo ao ébola

Ficha nº 4

Unidade: Genética

Assunto: Fatores genéticos influenciam o desenvolvimento da doença do Ébola no organismo

Resumo: Fatores genéticos serão determinantes na reação do organismo dos infetados com o vírus do ébola, alguns não têm qualquer sintoma, enquanto outros morrem, indica um estudo norte-americano realizado em ratos.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=4211446&page=-1

Notícia: 
Estas reações diferentes são observadas nos humanos, dado que a taxa de sobrevivência é de cerca de 30 por cento na epidemia atual, assinalam os investigadores cujos trabalhos são divulgados hoje na revista "Science".
Enquanto alguns resistem completamente à infeção, outros têm sintomas que podem ser relativamente ligeiros ou graves, como hemorragias internas e falência dos órgãos levando à morte.
Estudos anteriores sobre populações afetadas pelo ébola já mostraram que as diferentes reações não estão relacionadas com qualquer alteração particular do vírus, mas com o modo como o organismo reage contra a infeção.
Estes cientistas infetaram ratos com a mesma estirpe do vírus ébola responsável pela epidemia que já causou perto de 5 mil mortos desde o início do ano, a esmagadora maioria na Libéria, na Serra Leoa e na Guiné-Conacri.
"Os diferentes sintomas e reações clínicas ao ébola no grupo de ratos são até agora semelhantes na sua variedade e proporção aos observados nesta epidemia", disse Michael Katze, do departamento de microbiologia da Universidade de Washington em Seattle (noroeste), um dos principais autores da investigação.
"Os nossos dados indicam que os fatores genéticos desempenham um papel importante na evolução da infeção", adiantou.
O estudo mostra que todos os ratos infetados com ébola perderam peso nos primeiros dias e que 19% dos animais não tiveram qualquer outro sintoma.
Um outro grupo, representando 11% dos ratos, mostrou-se parcialmente resistente e menos de metade morreu. No total, a mortalidade ultrapassou os 50% nos 70% dos ratos que ficaram doentes.
Em geral, quando a infeção ativa genes que promovem a inflamação dos vasos sanguíneos e a destruição das células, os sintomas são graves, constataram os virologistas.
Os ratos que sobreviveram tendiam a mostrar mais atividade nos genes responsáveis pela reparação dos vasos sanguíneos e pela produção das células brancas do sistema imunitário que combate a infeção.
Segundo os investigadores, os resultados deste estudo devem permitir encontrar marcadores genéticos da infeção nos humanos e avaliar a eficácia dos diferentes antivirais contra a estirpe do ébola responsável pela atual epidemia na África ocidental.

quinta-feira, 19 de março de 2015

ficha de leitura 6

Unidade 3- imunidade e controlo de doenças
Resumo: bactérias ajudam a recuperação de intestino após tratamento antibiótico
fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=813505&tm=8&layout=121&visual=49
Notícia: 

Uma equipa de investigadores liderada por Karina Xavier, do Instituto Gulbenkian de Ciência, descobriu, numa experiência com ratinhos, que a alteração da "comunicação" entre bactérias pode beneficiar a recuperação da flora intestinal fragilizada após a toma continuada de antibióticos.

Justificando a pertinência do estudo, publicado hoje na revista Cell Reports, Karina Xavier explicou à Lusa que tratamentos após tratamentos com antibióticos "matam" a flora intestinal, deixando-a mais suscetível a outras infeções, uma vez que os antibióticos destroem um determinado número de bactérias "boas", as que protegem naturalmente o organismo contra agentes nocivos.
"Temos uma comunidade de bactérias saudáveis que, à partida, vai ser capaz de se defender contra a invasão de organismos patogénicos. Quando tomamos um antibiótico, porque, por alguma razão, estivemos expostos a um organismo violento e temos que o destruir, vamos ter o efeito secundário de estar a romper a comunidade bacteriana, que vai ficar mais suscetível a outros invasores", assinalou.
No intestino dos ratinhos, tal como no dos humanos, há uma grande quantidade de bactérias "boas", as que não são invasoras e nocivas.
As bactérias, esclareceu a investigadora, "comunicam entre si, usando sinais químicos que regulam muitas funções".
A sua equipa concluiu que, manipulando a comunicação entre bactérias no intestino, é possível aumentar a quantidade dessas bactérias e, com isso, "ajudar o processo de recuperação natural da microbiota" (conjunto de microrganismos, como as bactérias, que habitam naturalmente órgãos, como o intestino) após a toma de antibióticos.
Para chegarem a esta conclusão, Karina Xavier e outros cientistas deram a ratinhos três espécies de bactéria E.coli, com "dosagens" diferentes, obtidas por técnicas de biologia molecular, do sinal químico autoindutor-2 (AI-2), que promove a comunicação bacteriana no intestino.
Na experiência, havia roedores sem qualquer alteração no AI-2 e outros que, depois de suprimidas proteínas, tinham mais este sinal ou tinham a molécula auto-indutora destruída.
Aos ratinhos, foi-lhes ainda administrado estreptomicina, "um antibiótico potente conhecido por causar desequilíbrios na comunidade de bactérias do intestino".
No final, os investigadores analisaram as fezes dos roedores.
Segundo Karina Xavier, os ratinhos "colonizados" com a bactéria E.coli que estava a produzir muito AI-2 "tinham sido menos prejudicados pelo tratamento antibiótico", porque foram destruídas menos bactérias "boas".
A cientista crê que os resultados obtidos serão semelhantes nos humanos, pois as bactérias naturais no intestino humano e no dos ratinhos "são muito parecidas".
A equipa pretende, num próximo passo, dar aos roedores uma droga, com as alterações químicas induzidas na E.coli, organismo facilmente manipulável, para "potenciar o efeito" conseguido, o de acelerar, após a ingestão de antibióticos, a recuperação da microbiota.
Além disso, o grupo de Karina Xavier propõe-se também estudar as funções que, no intestino, estão a ser, efetivamente, afetadas com a alteração da comunicação entre bactérias.

ficha de leitura 5

Unidade 2- património genético
Resumo: Novo gene descoberto
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/359242/novo-gene-descoberto-durante-estudo-sobre-familias-portuguesas
Notícia: Os investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e da University College London (UCL) usaram uma tecnologia desenvolvida recentemente que permite, de uma forma relativamente rápida, a sequenciação de exomas, ou seja, a sequenciação de todos os genes do genoma humano ao mesmo tempo.
A tecnologia foi usada para estudar nove famílias portuguesas com Ataxia Recessiva com Apraxia Ocular (ARAO), identificadas durante um estudo nacional e sistemático em ataxias hereditárias realizado entre 1994 e 2004 em Portugal.
A investigação permitiu identificar um novo gene (PNKP) cuja mutação origina uma forma recessiva de ataxia, uma doença que se caracteriza pela falta de coordenação nos movimentos do corpo.
"Agora que sabemos qual é o gene envolvido na doença, sabemos qual é a via biológica que está afectada e este conhecimento permite focar os esforços para o desenvolvimento de novas terapias, ou para a experimentação de terapias já existentes para doenças relacionadas", afirmou José Miguel Brás, primeiro autor do estudo e investigador na UCL.
O cientista considera "de extrema importância" os estudos nacionais para a identificação de genes associados a formas familiares de doenças pois ajudam no diagnóstico, permitem determinar a existência da alteração genética noutros membros da mesma ou de outra família e podem identificar defeitos moleculares passíveis de serem tratados.
Rita Guerreiro, também investigadora na UCL, vincou o potencial que estes estudos têm para as famílias, mesmo sendo caros.
"Teria todo o interesse ver a continuação destes estudos a nível nacional de recrutamento e caracterização de famílias, não só para ataxias, mas para outras doenças neurológicas também", defendeu.
A descoberta feita pelos cientistas portugueses não terá um efeito imediato para encontrar uma cura para a Ataxia, mas é um passo na identificação de todos os genes que contribuem para estas doenças.
"Como estas famílias fazem parte de um estudo sistemático a nível nacional, sabemos que 30 a 40% têm uma alteração genética ainda por definir e estamos a trabalhar para darmos uma resposta a estas famílias também", referiu Rita Guerreiro.
O artigo, publicado no American Journal of Human Genetics, é resultado de uma colaboração entre o laboratório de José Brás e Rita Guerreiro na UCL, que se centra na investigação sobre doenças neurológicas e o IBMC, no Porto.
"Esta colaboração permitiu estabelecer o diagnóstico molecular nestas famílias e identificar a forma genética mais comum de Ataxia com Apraxia Ocular na população Portuguesa", referiu Isabel Alonso, investigadora no IBMC.

Ficha de leitura 4

Unidade 2- Património genético
Assunto: Atvidade Física ligada á genética
Resumo: Atividade física é capaz de anular predisposição genética à obesidade

Fonte: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2015/03/atividade-fisica-e-capaz-de-anular-predisposicao-genetica-obesidade.html

Notícia: Um jovem que sempre apresentou sobrepeso resolve encarar mais uma dieta. Mesmo com a dieta bem restrita, não consegue estabelecer uma rotina de exercícios e o resultado deemagrecimento acaba não ocorrendo. Algum tempo depois, preocupado com sua saúde, resolve aceitar o convite de um amigo e iniciar em um grupo de corrida. No início, por ser sedentário, apresenta certa dificuldade. Mas logo os resultados começam a aparecer e, mesmo não realizando uma dieta restritiva, os quilos a mais começam a ir embora.
gene FTO foi identificado em 2007, através de um grande estudo de escaneamento genômico (GWAS). Foi identificado nesse gene um polimorfismo, ou seja, uma variação onde ocorre uma troca de um nucleotídeo T por um A, conhecida como rs9939609. A partir desse estudo ele foi associado com predisposição à obesidade e sobrepeso, antes mesmo de se ter conhecimento da função que a proteína codificada por esse gene exercia. Depois de vários outros estudos subsequentes, o FTO passou a se destacar como o principal gene associado à obesidade de origem multifatorial, onde cada variante do gene aumenta em 1,5kg o peso corporal. Adultos e crianças que possuem as duas variantes do gene apresentam um risco 22% maior de desenvolvimento de obesidade severa.
"Ao contrário do que muitos pensam, a genética funciona como uma receita original, mas podemos alterar o produto final, acrescentando ingredientes saudáveis."
Atualmente, devido ao conhecimento de sua alta expressão no hipotálamo, região que possui ligação com o controle de apetite e acúmulo de gordura corporal, postula-se que o efeito do FTO seja uma diminuição da saciedade e um aumento da capacidade de captação de gordura pelos adipócitos. Assim, indivíduos com a variante desse gene, ou seja, a presença do alelo A, apresentam um acúmulo excessivo de gordura corporal.
Além dos fatores genéticos, mais fatores afetam o desenvolvimento da obesidade e sobrepeso. Entre eles, hábitos alimentaresgasto energético diário, uso de medicamentos, entre outros. Entre os fatores genéticos, o FTO tem obtido destaque, sendo associado ao sobrepeso em diversas populações em todo o mundo.
Mas ter uma variante do gene FTO não é a sentença final para os quilos a mais. Ao contrário do que muitos pensam, a genética funciona como uma receita original, mas podemos sempre alterar o produto final, acrescentando ingredientes saudáveis. No caso do FTO, esse ingrediente saudável é o exercício físico.
Estudos que analisaram milhares de indivíduos dividiram os grupos em fisicamente ativos e fisicamente inativos. Foi constatado que portadores da variante do FTO que eram fisicamente inativos apresentavam IMC significativamente maior em relação aos indivíduos que não apresentam essa variante. Entre o grupo fisicamente ativo, não houve diferença significativa no IMC mesmo na presença da variante de risco A.

Através da análise desses resultados podemos perceber que a atividade física é um fator de proteção fundamental para o acúmulo de gordura corporal, superando a predisposição genética.  Assim como no caso do jovem que queria emagrecer, apenas com dieta, portadores dessa alteração necessitam do exercício físico para perder gordura corporal e obter o físico desejado.
Temos agora um estímulo a mais para a atividade física. Através dela podemos anular uma predisposição genética ao acúmulo de gordura. Assim são fundamentais os programas de atividade física desde a infância, com o objetivo de diminuir cada vez mais os índices de obesidade e sobrepeso que estão cada vez mais elevados na população mundial.

Ficha de Leitura nº3

Unidade 2: Património Genético
Conteúdo:Descoberta mutação genética que trava Alzheimer
Resumo:Um estudo realizado na Islândia descobriu que idosos que tinham uma mutação no gene APP tinha um risco menor de sofrer de Alzheimer.
Notícia:
Cientistas islandeses descobriram uma mutação genética que serve de escudo à doença de Alzheimer e à degradação cognitiva causadas pelo envelhecimento, noticiou hoje a revista científica britânica Nature.

Pela primeira vez, foi detetada em idades mais avançadas uma mutação genética relacionada com a Alzheimer, doença degenerativa que afeta sobretudo os idosos.
Uma equipa do centro de genética de Reiquejavique, Islândia, estudou o genoma completo de 1.795 islandeses e descobriu uma mutação do gene APP que reduziria até 40 por cento a formação da proteína amilóide em idosos saudáveis.
A proteína é uma substância insolúvel que se acumula no cérebro dos doentes, formando placas, e é responsável pelo aparecimento da Alzheimer.
O estudo revelou que a função cognitiva dos idosos entre os 80 e os 100 anos, que tinham a mutação no gene APP, funcionava muito melhor do que a dos que não a possuíam.
"Pelo que sabemos, até agora, [a mutação] representa o primeiro exemplo de uma alteração genética que confere proteção forte contra a doença de Alzheimer", sustenta, citado pela agência Efe, o coordenador da equipa de investigação, Kari Stefansson.

Ficha de Leitura nº2

Unidade: Produção de alimentos e sustentabilidade
Conteúdo:

União Europeia analisa estudo alarmante sobre OGM

Resumo:Estudo que mostra que ratos alimetados com OGM's apresentam tumores do tamanho de bolas de ténis está a ser analisado na União Europeia.


Notícia:As mais recentes revelações sobre as consequências do consumo de organismos geneticamente modificados parecem ter despertado a consciência da classe política europeia.
A publicação do estudo levado a cabo por um grupo de cientistas franceses fez soar o alarme. A agência de segurança sanitária francesa e a autoridade europeia de segurança alimentar começaram de imediato a analisar o dossiê.
As pesquisas realizadas de forma secreta para escapar ao controlo de gigantes mundiais mostram ratos alimentados com OGM durante dois anos com tumores do tamanho de uma bola de ténis de mesa.
Joël Spiroux, presidente do comité de pesquisa e informação independentes sobre genética, explica que “os testes regulamentares decorrem durante três meses, mas os problemas como a morte dos ratos por tumor, surgem apenas ao quarto mês. Isto significa que os testes regulamentares de três meses são ineficazes para determinar o impacto na saúde de um tratamento OGM ou de uma alimentação OGM ao longo da vida.”
A Comissão Europeia anunciou que suspendeu a análise de um pedido feito pela Monsanto para a renovação de autorização para a produção de um novo OGM, o MON 810. Este organismo geneticamente modificado, juntamente com a batata Amflora e o milho T25 são os únicos cuja cultura é autorizada na Europa.

Ficha de leitura 1

Genética pode ser decisiva na reação do organismo ao ébola

Resumo:Fatores genéticos serão determinantes na reação do organismo dos infetados com o vírus do ébola, alguns não têm qualquer sintoma, enquanto outros morrem, indica um estudo norte-americano realizado em ratos.
Notícia:Estas reações diferentes são observadas nos humanos, dado que a taxa de sobrevivência é de cerca de 30 por cento na epidemia atual, assinalam os investigadores cujos trabalhos são divulgados hoje na revista "Science".
Enquanto alguns resistem completamente à infeção, outros têm sintomas que podem ser relativamente ligeiros ou graves, como hemorragias internas e falência dos órgãos levando à morte.
Estudos anteriores sobre populações afetadas pelo ébola já mostraram que as diferentes reações não estão relacionadas com qualquer alteração particular do vírus, mas com o modo como o organismo reage contra a infeção.
Estes cientistas infetaram ratos com a mesma estirpe do vírus ébola responsável pela epidemia que já causou perto de 5 mil mortos desde o início do ano, a esmagadora maioria na Libéria, na Serra Leoa e na Guiné-Conacri.
"Os diferentes sintomas e reações clínicas ao ébola no grupo de ratos são até agora semelhantes na sua variedade e proporção aos observados nesta epidemia", disse Michael Katze, do departamento de microbiologia da Universidade de Washington em Seattle (noroeste), um dos principais autores da investigação.
"Os nossos dados indicam que os fatores genéticos desempenham um papel importante na evolução da infeção", adiantou.
O estudo mostra que todos os ratos infetados com ébola perderam peso nos primeiros dias e que 19% dos animais não tiveram qualquer outro sintoma.
Um outro grupo, representando 11% dos ratos, mostrou-se parcialmente resistente e menos de metade morreu. No total, a mortalidade ultrapassou os 50% nos 70% dos ratos que ficaram doentes.
Em geral, quando a infeção ativa genes que promovem a inflamação dos vasos sanguíneos e a destruição das células, os sintomas são graves, constataram os virologistas.
Os ratos que sobreviveram tendiam a mostrar mais atividade nos genes responsáveis pela reparação dos vasos sanguíneos e pela produção das células brancas do sistema imunitário que combate a infeção.
Segundo os investigadores, os resultados deste estudo devem permitir encontrar marcadores genéticos da infeção nos humanos e avaliar a eficácia dos diferentes antivirais contra a estirpe do ébola responsável pela atual epidemia na África ocidental.

Ficha de Leitura nº6

Unidade: Património Genético

Assunto: "Doping" Genético

Resumo: Com todos os avanços a nível genético já são possíveis mudanças no nosso material genético de forma a criar humanos ou animais com desempenhos ao nível de provas físícas fora do normal como animais com maior desenvolvimento por exemplo, quanto à hipertrofia muscular.

Building Better Athletes with Gene Doping

Over the years, the desire for better sports performance has driven many trainers and athletes to abuse scientific research in an attempt to gain an unjust advantage over their competitors. Historically, such efforts have involved the use of performance-enhancing drugs that were originally meant to treat people with disease. This practice is called doping, and it frequently involved such substances as erythropoietin, steroids, and growth hormones (Filipp, 2007). To control this drive for an unfair competitive edge, in 1999, the International Olympic Committee created the World Anti-Doping Agency (WADA), which prohibits the use of performance-enhancing drugs by athletes. WADA also conducts various testing programs in an attempt to catch those athletes who violate the anti-doping rules.
Today, WADA has a new hurdle to overcome—that of gene doping. This practice is defined as the nontherapeutic use of cells, genes, or genetic elements to enhance athletic performance. Gene doping takes advantage of cutting-edge research in gene therapy that involves the transfer of genetic material to human cells to treat or prevent disease (Well, 2008). Because gene doping increases the amount of proteins and hormones that cells normally make, testing for genetic performance enhancers will be very difficult, and a new race is on to develop ways to detect this form of doping (Baoutina et al., 2008).
The potential to alter genes to build better athletes was immediately realized with the invention of so-called "Schwarzenegger mice" in the late 1990s. These mice were given this nickname because they were genetically engineered to have increased muscle growth and strength (McPherron et al., 1997; Barton-Davis et al., 1998). The goal in developing these mice was to study muscle disease and reverse the decreased muscle mass that occurs with aging. Interestingly, the Schwarzenegger mice were not the first animals of their kind; that title belongs to Belgian Blue cattle, an exceptional breed known for its enormous muscle mass. These animals, which arose via selective breeding, have a mutated and nonfunctional copy of the myostatin gene, which normally controls muscular development. Without this control, the cows' muscles never stop growing (Grobet et al., 1997). In fact, Belgian Blue cattle get so large that most females of the breed cannot give natural birth, so their offspring have to be delivered by cesarean section. Schwarzenegger mice differ from these cattle in that they highlight scientists' newfound ability to induce muscle development through genetic engineering, which brings up the evident advantages for athletes. But does conferring one desirable trait create other, more harmful consequences? Are gene doping and other forms of genetic engineering something worth exploring, or should we, as a society, decide that manipulation of genes for nondisease purposes is unethical?

 

Ficha de Leitura Nº6

Unidade: Imunidade e controlo de doenças
Assunto: Limitar o crescimento do cancro manipulando o ambiente celular
Resumo: Cientistas portugueses conseguiram travar o crescimento do cancro manipulando o ambiente que envolve as células cancerosas. O estudo publicado na revista Oncogene mostra pela primeira vez por que é que vários tipos de cancro bloqueiam a actividade do gene LRP1B. A descoberta pode abrir portas para novas terapias.
Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=498:limitar-o-crescimento-do-cancro-manipulando-o-ambiente-celular&catid=2:noticias&Itemid=76

Ficha de Leitura Nº5

Unidade: Imunidade e controlo de doenças
Assunto: Bactérias resistentes a antibióticos na bacia do Vouga
Resumo: Há locais na Bacia Hidrográfica do Vouga contaminados com bactérias resistentes a antibióticos com grande relevância clínica. A descoberta de estirpes bacterianas com resistência às cefalosporinas de terceira geração, um dos tipos de antibiótico mais utilizado em meios hospitalares portugueses, foi feita por uma equipa de investigadores do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA).
Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2055:bacterias-resistentes-a-antibioticos-na-bacia-do-vouga&catid=2:noticias&Itemid=76

Ficha de Leitura Nº4

Unidade: Imunidade e controlo de doenças
Assunto: Portugal tem casos "importados" de malária
Resumo: A Direção-Geral da Saúde (DGS) assegura que os últimos casos de malária adquiridos em Portugal foram diagnosticados em 1959 e que, desde então, no país só têm sido identificados casos «importados» da doença, também designada por «paludismo».

Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1755:portugal-so-tem-casos-limportadosr-de-malaria&catid=2:noticias&Itemid=76

Ficha de Leitura nº5

Unidade: Património Genético

Assunto: Bebés "Desenhados"

Resumo: Com evolução da Engenharia Genética começa a ser se falado de bebés criados laboratorialmente em que se escolheram os traços desses mesmos de forma a ter filhos exactamente como são pretendidos desde loiros a morenos, de altos a baixos dentro de alguns anos será possível "arquitectar" os nossos descendentes. Será que isso já passa dos limites quanto aos valores morais da sociedade?

Creating Designer Babies


Genetic testing also harbors the potential for yet another scientific strategy to be applied in the area of eugenics, or the social philosophy of promoting the improvement of inherited human traits through intervention. In the past, eugenics was used to justify practices including involuntary sterilization and euthanasia. Today, many people fear that preimplantation genetic diagnosis may be perfected and could technically be applied to select specific nondisease traits (rather than eliminate severe disease, as it is currently used) in implanted embryos, thus amounting to a form of eugenics. In the media, this possibility has been sensationalized and is frequently referred to as creation of so-called "designer babies," an expression that has even been included in the Oxford English Dictionary. Although possible, this genetic technology has not yet been implemented; nonetheless, it continues to bring up many heated ethical issues.

Trait selection and enhancement in embryos raises moral issues involving both individuals and society. First, does selecting for particular traits pose health risks that would not have existed otherwise? The safety of the procedures used for preimplantation genetic diagnosis is currently under investigation, and because this is a relatively new form of reproductive technology, there is by nature a lack of long-term data and adequate numbers of research subjects. Still, one safety concern often raised involves the fact that most genes have more than one effect. For example, in the late 1990s, scientists discovered a gene that is linked to memory (Tang et al., 1999). Modifying this gene in mice greatly improved learning and memory, but it also caused increased sensitivity to pain (Wei et al., 2001), which is obviously not a desirable trait. Beyond questions of safety, issues of individual liberties also arise. For instance, should parents be allowed to manipulate the genes of their children to select for certain traits when the children themselves cannot give consent? Suppose a mother and father select an embryo based on its supposed genetic predisposition to musicality, but the child grows up to dislike music. Will this alter the way the child feels about its parents, and vice versa? Finally, in terms of society, it is not feasible for everyone to have access to this type of expensive technology. Thus, perhaps only the most privileged members of society will be able to have "designer children" that possess greater intelligence or physical attractiveness. This may create a genetic aristocracy and lead to new forms of inequality.

At present, these questions and conjectures are purely hypothetical, because the technology needed for trait selection is not yet available. In fact, such technology may be impossible, considering that most traits are complex and involve numerous genes. Still, contemplation of these and other issues related to genetic engineering is important should the ability to create genetically enhanced humans ever arise.

Ficha de Leitura nº4

Unidade: Património Genético

Assunto: Prós vs Contras de AGM

Resumo: Muitas pessoas não concordam que os AGM (Alimentos Geneticamente Modificados) devam ser sequer vendidos nos supermercados mas a maior parte dessas pessoas são mal informadas ou até nem sequer obtiveram informação sobre este assunto no entanto comentam o facto de esses mesmos serem prejudiciais para a nossa saúde (aqui estão as vantagens e desvantagens de forma a ilucidar-vos acerca deste assunto, apesar de que em inglês).

Benefits Of GM Foods

A proposed benefit of GM foods is that they can potentially produce higher crop yields, which could help by feeding more people in developing countries. They are also cited as more economical, despite the initial higher cost of the seeds. The rationale is that they reduce the need for pesticides and herbicides as well as reducing the manpower needed to successfully grow the crops, which should translate into improved financial gains.Improved food quality is another benefit associated with GM foods. A tomato, for instance, can be engineered to stay fresher for longer, thereby extending its shelf life in the supermarket.
Yet another benefit that is believed to occur from GM technology is that crops can be engineered to withstand weather fluctuations and extremes. This means that they can provide sufficient yields and quality despite a severe, poor weather season.
Another benefit is that GM foods can be engineered to have a high content of a specific nutrient that is lacking in the diet of a local population group. The vitamin A rich 'golden rice' is one example of a GM food that has been engineered to have high levels of a nutrient.

Issues With GM Foods

A worrisome issue in GM foods is the ability of a food to trigger an allergy in humans. Some of the genes used in GM technology might be taken from a food that causes allergies in some people. Inserting that gene into another organism could cause the host organism to express that allergen as a trait. Alternately, a new allergen could be produced when genes are mixed across different species.Another potential downside to GM technology is that other organisms in the ecosystem could be harmed, which would lead to a lower level of biodiversity. By removing one pest that harms the crop, you could be removing a food source for an animal. Also, GM crops could prove toxic to an organism in the environment, leading to reduced numbers or extinction of that organism.
Given that some GM foods are modified using bacteria and viruses, there is a fear that we will see the emergence of new diseases. The threat to human health is a worrisome aspect of GM technology and one that has received a great deal of debate.
Ficha de Leitura nº6

Unidade: Reprodução humana e manipulação da fertilidade

Assunto: Mitos Graves

Resumo: Há muitas ideias feitas a circular em redor da fertilidade, da gestação e do nascimento: que o bebé será menina se a grávida tiver o ventre arredondado; que o filho nascerá feio no caso de ela ver algo horrível durante a gestação; que não se pode contrariar os desejos de uma grávida, para o feto não nascer com manchas na pele; que é mais fácil o parto produzir-se em noite de Lua Cheia. Terão algum fundamento científico?

É menino ou menina?
Nem a forma da barriga da futura mãe, nem qualquer teste da agulha ou do anel proporcionam qualquer pista para descobrir o sexo do feto. O único método que permite dissipar a dúvida é uma ecografia. O que é verdadeiro é que, quanto mais tempo uma mulher demorar a engravidar desde que começa a tentar conceber, maior será a probabilidade de nascer um menino, como revelou um estudo da Universidade de Maastricht (Países Baixos), publicado no British Medical Journal. Segundo os autores, uma das explicações para o facto é que o esperma transportado pelo cromossoma masculino Y desloca-se e implanta-se com maior eficácia em condições difíceis para a gestão; por exemplo, no útero de mulheres com fluidos densos e viscosos. Talvez por isso, nascem atualmente 105 meninos por cada 100 meninas.

Stress e fertilidade
Os níveis de ansiedade não exercem influência nas possibilidades reprodutivas. É o que se deduz de uma investigação de Jacky Boivin, professora de psicologia na Universidade de Cardiff (Reino Unido), que abrangeu 3584 mulheres submetidas a tratamentos de fertilidade. Ao comparar as circunstâncias das que engravidaram com as que não o conseguiram, não descobriu qualquer relação entre o stress e o êxito ou o fracasso da técnica de reprodução assistida. “Não podemos dizer às mulheres que a gestação será mais fácil se conseguirem descontrair-se”, conclui Boivin.

Mais exemplos no link:
http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1855:mitos-graves&catid=3:artigos&Itemid=77
Ficha de Leitura nº5

Unidade: Imunidade e controlo de doenças

Assunto: As criaturas que nos habitam

Resumo: O corpo humano esconde um mundo incrível de biodiversidade: calcula-se que sejamos habitados por cem biliões de bactérias e outros micro-organismos variados.

Para muitos, “micróbio” é sinónimo de bicho mau, mas isso é um erro: as bactérias, os vírus, os fungos e uma série de outros seres diminutos são dez vezes mais do que as células humanas, no corpo de um adulto saudável! Muitos deles desempenham funções benéficas para a nossa saúde: ajudam-nos a digerir os alimentos, a sintetizar vitaminas e a manter operacional o sistema imunitário, entre outras cosas. Desde 2008, o Projeto Microbioma Humano está a recensear e sequenciar o ADN desse ecossistema pessoal. Selecionámos una amostra significativa dos micro-organismos que vivem connosco, sem que demos por eles.

http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2515:temos-zoo&catid=3:artigos&Itemid=77
Ficha de Leitura nº4

Unidade: Património genético

Assunto: Estamos a acelerar?

Resumo: Alguns especialistas sugerem que continuamos a ter os mesmos genes dos nossos antepassados do Paleolítico, mas estudos recentes parecem indicar o contrário.

Desde que o Homo sapiens surgiu, há cerca de 50 mil anos, “a seleção natural tornou-se quase irrelevante”, escreveu, há alguns anos, o célebre paleontólogo Stephen Jay Gould (1941–2002). E acrescentava: “Não houve alterações biológicas. Construímos tudo aquilo a que chamamos cultura e civilização com o mesmo corpo e o mesmo cérebro.” Nas páginas do Centro de Psicologia Evolucionista da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, os seus diretores, Leda Cosmides e John Tooby, vão mais longe e, na introdução a este novo ramo da ciência, afirmam: “Os nossos crânios modernos alojam uma mente da Idade da Pedra.”

Ambas as afirmações constituem exemplos de uma noção que tem permeado o campo da antropologia há várias décadas: deixámos de evoluir e continuamos amarrados, tanto biológica como mentalmente, à época em que éramos caçadores-recoletores.

Todavia, diversos cientistas andam empenhados, há pouco mais de cinco anos, em desmontar esta ideia. O seu trabalho não só contesta que tenhamos ficado “ancorados” como declara que mudámos, nos últimos dez mil anos, centenas de vezes mais depressa do que em qualquer período anterior da história da nossa espécie. Há 2000 novas adaptações genéticas que não se restringem às habituais diferenças físicas entre grupos étnicos, como a cor da pele ou dos olhos. As mutações a que se referem estão relacionadas com o cérebro, o sistema digestivo, a esperança de vida, a imunidade a agentes patogénicos, a produção de esperma…

Um desses investigadores é o antropólogo Henry Harpending, da Universidade do Utah, o qual considera que as populações humanas estão a distanciar-se biologicamente. “É como se estivessem a evoluir separadamente umas das outras”, indica. Juntamente com Gregory ­Cochran, físico e professor do Departamento de Antropologia da mesma universidade, publicou o controverso livro The 10.000 Year Explosion, no qual defende que há provas da ação de forças evolutivas no ser humano mesmo em tempos tão recentes como a Idade Média.

Parte de um aspeto um tanto misterioso relativo aos judeus ashkenazis, descendentes dos que se estabeleceram na Europa Central e Oriental no início do século X. Aparentemente, possuem um quociente intelectual superior ao de qualquer outra etnia; situa-se geralmente entre os 112 e os 115 pontos (a média é de 100). Embora os ashkenazis representem apenas três por cento da população norte-americana, conquistaram 27% dos prémios Nobel e 25% dos prémios Turing (o equivalente ao Nobel para as ciências da computação) nacionais, e também constituem metade dos grandes mestres de xadrez. Em 2005, Harpending, Cochran e Jason Hardy publicaram na revista Journal of Biosocial Science uma explicação bastante polémica, segundo a qual essa superioridade no quociente intelectual pode ser explicada, simplesmente, pela seleção natural.

http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1012:estamos-a-acelerar&catid=24:artigos&Itemid=104
Mosquitos transgênicos são criados para combater a malária


Ficha de Leitura nº6


Assunto :  Cientistas produzem insetos alterados para produzir principalmente machos — a ideia é que isso leve ao desaparecimento da espécie.



Resumo: Cientistas produzem insetos alterados para combater a malária através da produção de apenas mosquitos machos uma vez que este vírus é transmitido pelas fêmeas assim pode se levar á extinção da espécie acabando com assim a malária.




Notícia :   Biólogos anunciaram nesta terça-feira, dia 11 de junho de 2014, ter desenvolvido uma nova arma contra a malária. Eles criaram mosquitos geneticamente manipulados para produzir principalmente descendentes machos — levando, eventualmente, ao desaparecimento da população inteira de insetos.
A técnica produz uma geração de mosquitos transgênicos em que 95% são do sexo masculino, enquanto nas populações normais o percentual é de 50%. Os resultados foram descritos em artigo na revista Nature Communications. Logo, restam tão poucas fêmeas que a população de mosquitos desaba, reduzindo o risco de que os humanos entrem em contato com o parasita da malária (transmitido pelas fêmeas).
"A malária é uma doença debilitante, com frequência fatal, e nós precisamos encontrar novas formas de combatê-la", afirma o chefe do estudo, Andrea Crisanti, professor do Imperial College de Londres. "Achamos que nossa abordagem inovadora representa um enorme avanço. Pela primeira vez, fomos capazes de inibir a produção de descendentes fêmeas em laboratório e isso nos dá novas formas de eliminar a doença."
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a malária mata mais de 600 mil pessoas por ano, sendo as principais vítimas crianças pequenas da África subsaariana. Resultado de seis anos de trabalho, o método se concentra nos mosquitos "Anopheles gambiae", os transmissores mais perigosos do parasita da malária.
Os cientistas injetaram uma parte de enzima de DNA no código genético dos embriões de mosquitos machos. Basicamente, a modificação parte em pedaços o cromossomo X durante a produção de espermatozoides na idade adulta.
Como resultado, quase nenhum espermatozoide funcional contém o cromossomo X, que determina descendentes fêmeas. Ao contrário, a maior parte dos espermatozoides carrega o cromossomo Y, que produz machos. Os mosquitos modificados foram testados em cinco jaulas, cada uma contendo 50 machos geneticamente modificados e 50 fêmeas silvestres normais.
"Estou muito esperançoso de que essa nova abordagem possa, enfim, levar a uma forma barata e eficaz de eliminar a malária", diz o Roberto Galizi, pesquisador.
Em quatro das cinco jaulas, toda a população desapareceu em seis gerações devido à falta cada vez maior de fêmeas. Os mosquitos machos modificados produziram apenas herdeiros machos modificados, que tiveram o mesmo tipo de descendentes até que não sobraram mais fêmeas.
"A pesquisa ainda está no começo, mas estou muito esperançoso de que essa nova abordagem possa, enfim, levar a uma forma barata e eficaz de eliminar a malária de regiões inteiras", declarou um colega de Crisanti, Roberto Galizi. Em um comentário independente, o especialista Michael Bonsall, da Universidade de Oxford, referiu-se à pesquisa como um "trabalho muito legal".
"Isso tem implicações importantes para limitar a disseminação da malária", declarou à Science Media Centre britânica. "Será muito empolgante ver o avanço desta tecnologia." Os cientistas já estão fazendo experimentos na natureza com mosquitos "Aedes aegypti", que transmitem a dengue, e que foram modificados para gerar descendentes que não chegam à idade adulta.
Eles sobrevivem durante apenas uma semana, enquanto mosquitos normais vivem um mês. O Brasil e a Malásia já soltaram nuvens desses insetos, e em janeiro o Panamá anunciou que também fará o mesmo.
No entanto, estes programas despertam a preocupação de ambientalistas, que chamam atenção para o impacto desconhecido de animais geneticamente modificados no equilíbrio da biodiversidade. Eles argumentam que se uma espécie de mosquito for eliminada de uma região, abriria a oportunidade para uma espécie concorrente — e potencialmente perigosa — vir à tona.


Fonte :  http://www.sobiologia.com.br/conteudos/noticias/noticia30.php

Espermatozóides de ratos produzidos em laboratório

 

Ficha de Leitura nº5       


Unidade 1: Reprodução humana e manipulação de fertilidade.




Assunto: Investigadores japoneses conseguiram ultrapassar problemas que impediam chegar até aos espermatozóides.



Resumo: Um grupo de investigadores japoneses conseguiram o que muitos pensavam impossível ao conseguirem produzir espermatozóides férteis de ratos num tubo de ensaio, os investigadores admitem que um dos grandes obstáculos era a meiose devido a ser o momento em que todo o ADN se se separa dividindo-se em 2. 


Notícia: 

Pensava-se que isso era uma missão impossível, mas um grupo de investigadores japoneses da universidade de Yokohama conseguiu pela primeira produzir num tubo de ensaio espermatozóides férteis de ratinhos.
No artigo que publicou agora na revista Nature, o grupo coordenado por Takehiko Ogawa descreve o processo que percorreu, desde as células estaminais que dão origem ao esperma, até à produção dos espermatozóides capazes de fertilizar óvulos e de dar origem a descendência.
Esta nova técnica ajuda a clarificar os processos moleculares envolvidos nessa maturação e pode ajudar no futuro a desenvolver novas terapias para tratar a infertilidade masculina, de acordo com os autores do estudo.
Um dos passos que até agora nunca tinha sido possível ultrapassar era o da meiose, o momento em que o ADN (informação genética) completo se divide em dois. Cada gâmeta (o espermatozóide e o óvulo) contém apenas metade de um genoma. Na sua junção, a partir da fecundação, o futuro ser adquire o ADN completo.
Para ultrapassar esse obstáculo, a equipa de Takehiko Ogawa experimentou alterações no meio de cultura em que estavam a desenvolver-se os espermatozóides, até que conseguiu os ingredientes certos para tudo se processar sem problemas.

Fonte:  http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1814517

Descoberto relógio biológico interno baseado no ADN

 

Ficha de Leitura nº4

 

 Unidade 2: Património Genético

 

 

 

Assunto:  Um cientista da Universidade da Califórnia descobriu um relógio biológico interno baseado no ADN que, ao medir a idade biológica dos tecidos e orgãos, poderá ajudar os investigadores a entender o processo de envelhecimento e desenvolver meios de o abrandar. 

 

 

 

Resumo: Um cientista da Universidade da Califórnia; Steve Horvath descobriu um relógio baseado no ADN e no grau de envelhecimentos dos tecidos e órgãos em relação ao resto do nosso corpo ao descobrir este relógio biológico afirma que nos pode ajudar a ficar jovens durante muito mais tempo

 

 

 Notícia: 
Steve Horvath, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, descobriu uma forma de calcular a idade dos orgãos e tecidos do corpo pelo ADN. É um avanço científico que poderá levar ao desenvolvimento de métodos para desacelerar o envelhecimento.
Este "relógio" mostra que, embora muitos tecidos envelheçam como um todo, alguns envelhecem a um ritmo mais rápido, outros mais lentamente. Por exemplo, houve registo de casos de crianças com um tumor cerebral que tinham uma idade biológica de mais de 80 anos.
Horvath concluiu ainda que, no caso das mulheres, os tecidos mamários envelhecem mais rapidamente do que o resto do corpo. Se a mulher desenvolver um cancro da mama, tecidos saudáveis circundantes ao tumor são, em média, 12 anos mais velhos do que o resto do seu corpo.
"Em última análise, esta descoberta será muito interessante para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas para repor o relógio e manter-nos jovens", disse Steve Horvath, citado pela edição online do Guardian.
Horvath estudou o ADN de cerca de 8000 amostras.

Fonte:  http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3488486

quarta-feira, 18 de março de 2015

Fusão de cromossomas aumenta 2700 vezes o risco de subtipo de leucemia infantil

Ficha de leirtua nº6

Unidade: 2. Patrimonio genético

Assunto: Investigadores descobrem que alteração cromossómica pode causar um cancro infantil.

Resumo: Uma equipa internacional, que contou com também com a participação portuguesa, descobriu que uma certa alteração cromossómica aumenta cerca de 2700 vezes o risco de um tipo de leucemia linfoblastica aguda, o cancro infantil mais comum.

Noticia:
Uma equipa internacional de investigadores descobriu que uma determinada alteração cromossómica aumenta em 2700 vezes o risco de um subtipo de leucemia linfoblástica aguda, o cancro infantil mais comum. O estudo, publicado recentemente na revista Nature, teve a participação do Serviço de Genética do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto.
A equipa internacional descobriu que os indivíduos que são portadores de uma fusão entre os cromossomas 15 e 21 têm uma predisposição 2700 vezes maior para aquele tipo de leucemia. O estudo descreve os mecanismos cromossómicos que estão subjacentes a este subtipo de leucemia aguda, que tem mau prognóstico.
"Este risco aumentado relaciona-se com o facto de aquele cromossoma alterado ter dois centrómeros, o que faz com que possa ser puxado simultaneamente para as duas células filhas durante a divisão celular. Este processo origina várias quebras cromossómicas que resultam em alterações genéticas mais complexas que depois originam a leucemia", explicou Manuel Teixeira, director do Serviço de Genética do IPO/Porto.
Esta descoberta "ajuda a perceber que quem tem estas alterações cromossómicas, que são herdadas [dos pais], tem maior predisposição para este tipo de leucemia, permitindo, assim, que as pessoas fiquem mais atentas e possam fazer uma vigilância mais apertada", disse Manuel Teixeira.
Os portadores dessa anomalia genética, "poderão fazer uma espécie de rastreio (uma análise ao sangue) regularmente para garantir que a doença é detectada o mais cedo possível, permitindo-lhes iniciar o tratamento precocemente".
O investigador Manuel Teixeira salientou que "não é certo que todos os indivíduos com esta alteração cromossómica venham a sofrer de leucemia, embora o risco seja muito elevado".
Este trabalho mostra ainda que as pessoas que não têm aquela alteração cromossómica podem também desenvolver leucemia linfoblástica aguda por um mecanismo cromossómico ligeiramente diferente, mas a probabilidade de tal ocorrer é muito inferior.
Este tipo de leucemia é o cancro mais comum em crianças e o subtipo de leucemia associada à fusão do cromossoma 15 com o 21 representa cerca de 2% dos casos.
A leucemia linfoblástica aguda mais comum em crianças está associada a outras alterações cromossómicas identificadas anteriormente e apresenta taxas de sobrevivência acima de 90%, mas o subgrupo estudado agora tem ainda um mau prognóstico.
Por não ser uma alteração muito comum, foi necessário reunir vários casos de países diferentes. Por isso, o trabalho envolveu a participação de laboratórios do Reino Unido, França, Bélgica, EUA e Portugal.


Fonte: Publico - http://www.publico.pt/ciencia/noticia/alteracao-cromossomica-aumenta-2700-vezes-risco-de-subtipo-de-leucemia-1631445

Vinho que não dê ressaca (Alteração genética)



Ficha de leitura nº6




Unidade de ensino: Reprodução humana e manipulação de fertilidade.

Conteúdo/Assunto: alteração genética levedura do vinho

Resumo: Um grupo de investigadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, descobriu uma forma de manipular o código genético da levedura usada na produção de vinho diminuindo assim os efeitos tóxicos do vinho, que pode melhorar o seu impacto na saúde e diminuir as dores de cabeça que provoca no dia seguinte.
Para tal, os investigadores usaram aquilo a que se chama uma "faca de genoma", que lhes permitiu alterar o código genético de vários tipos de levedura com os quais se produz vinho, pão, cerveja, e outros produtos que precisam de fermentar.
Trata-se de um procedimento algo complicado, visto que as leveduras são estirpes poliploides, sendo que quando se altera um gene numa cópia do genoma, uma cópia que não tenha sido mudada, corrige a que foi mudada.
Esta técnica vai assim permitir que os produtores de vinho alterem a sua levedura para ter efeitos particulares tais como alterar o processo de fermentação maloláctica, que se pensa ser em parte responsável pelas dores de cabeça que se podem sentir no dia depois de beber uma certa quantidade de vinho.




Fonte: Dn, 17 Março, 2015.

Cientistas tornam células de cancro em glóbulos brancos



Ficha de leitura nº5




Unidade de ensino: Reprodução humana e manipulação de fertilidade.

Conteúdo/Assunto:
Reprogramação de células cancerígenas.

Resumo: Especialistas americanos da Universidade de Stanford reprogramaram as células de linfoma grave, tornando-as em defesas do sistema imunitário.

Tudo aconteceu por acaso, o grupo de cientistas, isolou células cancerígenas de um doente com leucemia linfoblástica de células B precursoras, um tipo de cancro agressivo que provoca a multiplicação de glóbulos brancos imaturos e ineficazes. Para manter as células vivas para poder estudá-las, a equipa lançou sobre elas vários tipos de nutrientes para o efeito. Foi então que um elemento da equipa, o investigador Scott McClellan, percebeu que as células cancerígenas estavam a transformar-se em macrófagos, células defensivas capazes de matar micróbios e células cancerígenas.

Depois de descobrirem o mecanismo que levou à transformação das células do cancro em glóbulos brancos, a experiência foi desenvolvida em ratos de laboratório alterados geneticamente para não terem defesas.

Ao forçar a reprogramação das células reduziu-se a presença de leucemia nas mesmas, apesar de manterem os "laços familiares" com as células cancerígenas que lhe deram origem, não se mostraram capazes de desenvolver a doença, indicando assim que a reprogramação elimina o risco de leucemia e que esta pode representar uma nova estratégia terapêutica. Uma solução de tratamento na qual os investigadores agora se concentram e que pode passar por encontrar tratamentos que acelerem o processo de reprogramação das células.

Fonte: DN, 18, Março, 2015