terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Há Três Novas Espécies de Lampreia em Portugal

Ficha de Leitura nº3

Unidade: Produção de Alimentos e Sustentabilidade
Assunto: Desenvolvimento de novas espécies em Portugal

Resumo: Três novas espécies de lampreia foram descobertas em rios portugueses por investigadores das universidades de Lisboa e de Évora, anunciou o Centro de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Identificadas em zonas restritas de alguns rios, as novas espécies estão "criticamente em perigo".
  
Noticia: 
    Identificadas em zonas restritas de alguns rios, as novas espécies estão "criticamente em perigo".
  Três novas espécies de lampreia foram descobertas em rios portugueses por investigadores das universidades de Lisboa e de Évora, anunciou o Centro de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. A má notícia é que a sua distribuição é tão restrita que elas entram diretamente para lista das espécies consideradas "Criticamente em Perigo", e a exigir um estatuto de proteção que possa garantir a sua preservação nas bacias hidrográficas onde existem.
   As três novas espécies, a lampreia da Costa de Prata (Lampreta alvariensis), a lampreia do Nabão (Lampreta auremensis) e a lampreia do Sado (Lampreta lusitanica) foram batizadas de acordo com o seu local de origem. Assim a primeira é endémica das bacias hidrográficas do Esmoriz e do Vouga; a segunda só existe na sub-bacia afluente do Nabão, da margem direita do Tejo e a do Sado não tem nada que enganar.
   Estas três novas espécies vêm juntar-se a outras três da mesma família que já eram conhecidas na Península Ibérica, "ficando Portugal com uma responsabilidade acrescida em matéria de conservação deste grupo taxonómico", defendem os seus descobridores, num comunicado do Centro de Oceanografia.
   As três espécies que já eram conhecidas são abundantes na Europa mas, à exceção da lampreia-marinha (Petromyzon marinus) estão a ficar acontanadas em recantos restritos de alguns rios, o que reforça a necessidade da sua preservação.
   A descrição das novas espécies pela equipa que as estudou tem publicação agendada para breve na revista científica Contributions to Zoology.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2927051

Três novas espécies animais descobertas na Austrália

Ficha de Leitura nº2

Unidade: Produção de Alimentos e Sustentabilidade
Assunto: Novas espécies encontradas na Austrália

Resumo: Uma lagartixa com a cauda em forma de folha, um pequeno lagarto dourado e um sapo que vive em labirintos são três novas espécies descobertas por uma expedição científica numa área isolada no nordeste da Austrália, informaram académicos. 

Noticia:

    Uma lagartixa com a cauda em forma de folha, um pequeno lagarto dourado e um sapo que vive em labirintos são três novas espécies descobertas por uma expedição científica numa área isolada no nordeste da Austrália, informaram académicos.

   A descoberta foi feita durante uma expedição conjunta da Universidade James Cook e da National Geographic, realizada em março no cabo de Melville.
   "A descoberta de três novas espécies vertebradas pode ser surpreendente em lugares pouco explorados como a Nova Guiné, mas é ainda mais na Austrália, um país que acreditamos que já foi explorado em profundidade", afirmou o cientista Conrad Hoskin, da Universidade James Cook.
   A cordilheira do cabo Melville, no extremo nordeste do Estado australiano de Queensland e parte de um parque nacional, é formada por rochas gigantescas e milenares de granito negro.
   Apesar de se conhecer bem a zona costeira do cabo Melville, as suas áreas montanhosas e bosques da parte alta são desconhecidos pelos cientistas devido ao grande nível de dificuldade para se chegar a esses lugares.
   Estas condições geográficas mantiveram muitas espécies isoladas durante milhões de anos na parte alta do cabo Melville, o que permitiu que "evoluíssem para outras espécies que são únicas nesse habitat rochoso", acrescentou Hoskin.
   "A parte alta do cabo Melville é um mundo perdido", considerou o biólogo.
   A lagartixa (Saltuarius eximius), com 20 centímetros de comprimento, tem uns olhos grandes, esconde-se nas rochas durante o dia e sai das mesmas durante a noite para caçar insetos e aranhas.
   O especialista em répteis e rãs do Museu de Queensland, Patrick Couper, disse que esta lagartixa "é a espécie mais estranha" que já viu em 26 anos de profissão.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3501063&page=-1

Descoberta planta anti tumoral

Ficha de leitura nº1

Unidade: Produção de Alimentos e Sustentabilidade
Assunto: Planta anti tumoral

Resumo: O cardo, planta usada no fabrico de queijo, tem potenciais propriedades anti tumorais que poderão prevenir e tratar dois tipos de cancro, um da mama e outro do fígado, pouco frequentes mas fatais, defendem cientistas.

Noticia:
   O cardo, planta usada no fabrico de queijo, tem potenciais propriedades anti tumorais que poderão prevenir e tratar dois tipos de cancro, um da mama e outro do fígado, pouco frequentes mas fatais, defendem cientistas.
   Este é um dos resultados de uma linha de investigação sobre o potencial anti-tumoral dos extratos do cardo seguida por cientistas do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Baixo Alentejo e Litoral (CEBAL), situado em Beja.
   A equipa, liderada por Fátima Duarte, estuda desde 2008 o potencial do cardo para prevenir e tratar doenças, nomeadamente os dois tipos de cancro.
   Estudos e a medicina popular, através do uso do cardo em mezinhas, como infusões para tratar problemas digestivos, indicavam que a planta “poderia ter compostos muito interessantes” a nível fitoterapêutico (uso de compostos naturais para prevenir e tratar doenças), explicou à Lusa Fátima Duarte.
   Os cientistas dividiram o cardo em partes para obter extratos naturais de cada uma e têm percebido que o extrato da folha “parece ser o mais ativo ou o que tem mais potencialidade fitoterapêutica”.
   “Neste momento não posso dizer que o extrato da folha consegue ser um tratamento eficaz”, mas, através de ensaios ‘in vitro’, com recurso a um modelo de um tipo de cancro da mama, o fenótipo triplo-negativo, o trabalho tem mostrado que “conseguimos bloquear o crescimento das células tumorais” quando são incubadas com o extrato da folha do cardo, disse.
   Aquele tipo de cancro da mama é pouco frequente, mas quase 100 por cento dos casos são fatais, já que as terapias existentes são “pouco eficientes”, disse a especialista, referindo que a equipa está também a trabalhar com um modelo de um tipo de cancro do fígado, o hepatocarcinoma humano, também fatal.
   A responsável explicou que o extrato da folha do cardo parece ser mais eficaz no tipo de cancro da mama do que no do fígado, mas neste “também tem atividade e os resultados também são muito promissores”.
“Se calhar estamos a lidar com um composto ou vários compostos que têm propriedades anti-tumorais, mais do que propriedades anti-tumorais específicas do cancro da mama”, admitiu, frisando que as respostas podem ser esclarecidas com ensaios ‘in vivo’ em ratinhos.

Fonte: http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/descoberta-planta-anti-tumoral-cardo-tem-potenciais-propriedades-para-prevenir-e-tratar-dois-tipos-de-cancro-fatais

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Membrana sensível à luz aplica medicamento em bebés

Ficha de Leitura nº 3
Unidade: Reprodução Humana e Manipulação da Fertilidade
Fonte: Blogue "Boa Saúde"
Assunto: Membrana sensível à luz aplica medicamento em bebés

Resumo: Pesquisadores suíços desenvolveram uma membrana ativada por luz UV que liberta uma dose de medicação diretamente para a pele do paciente. A terapia foi desenvolvida com o foco em bebés prematuros, mas mostrou-se adequada também para quem tem medo de injeção.
Notícia: Investigadores suiços desenvolveram uma membrana ativada por luz ultravioleta, que liberta uma dose de medicação diretamente para a pele do paciente, sendo esta medicação absorvida de uma forma constante. Esta terapia é aplicada essencialmente em bebés prematuros, aos quais por norma são administrados doses de cafeínas através de injeções para evitar paragens cardíacas. Com este novo método, os bebés ainda muito sensíveis não são sujeitos a injeções, e a medicação é-lhes administrada de uma forma constante, ao invés do que acontecia com a injeção de cafeína, que, no momento da aplicação fazia ocorrer um pico da concentração, por vezes seguido por uma rápida queda de volume aplicado, quando o ideal é manter uma concentração estável ao longo de um período de várias horas.
Conclusão: A administração da medicação a bebés prematuros através desta membrana é vantajosa na medida em que o bebé não é sujeito a injeções que lhe poderão causar más sensações que possam eventualmente agravar a sua condição frágil. Link: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=membrana-sensivel-luz-aplica-medicamento-bebes&id=10163

Música reduz as dores durante o trabalho de parto

Ficha de leitura nº 2
Unidade: Reprodução Humana e Manipulação da Fertilidade
Fonte: Blogue "Boa Saúde"
Assunto: Música reduz as dores durante o trabalho de parto
Resumo: Um estudo recente publicado numa revista especializada de Ginecologia procurou compreender a influencia da música sobre a dor e a ansiedade durante o parto, hemodinâmica materna, parâmetros fetais-neonatais e a exigência de analgesia pós-parto.
Notícia: 156 mulheres foram submetidas a um estudo que procurou compreender a influência da música na dor e ansiedade durante o parto, na hermodinâmica materna, nos parâmetros fetais-neonatais e na exigência da toma de analgésicos após o parto. 77 dessas mulheres foram recrutadas para o grupo onde se iria ouvir música durante o parto e as 79 outras mulheres serviram de grupo de controlo, não ouvindo música durante o parto.
Verificou-se que as mães do grupo de musicoterapia tiveram um menor nível de dor e ansiedade em comparação com os do grupo de controle, em todas as fases de trabalho de parto e verificou-se também uma diferença significativa entre os dois grupos em termos de hemodinâmica materna e da frequência cardíaca fetal após a intervenção. Ainda, a necessidade do uso de analgésicos no Pós-Parto diminuiu significativamente no grupo da musicoterapia.
Conclusão: ouvir música durante o trabalho de parto tem um impacto positivo sobre a dor do parto e ansiedade, parâmetros materno-fetais e uso de analgésicos. Link: http://www.boasaude.com.br/noticias/10745/musica-reduz-a-dor-durante-o-trabalho-de-parto-diz-estudo.html

Amamentar pode ajudar as mães obesas a perder peso após o parto

Ficha de leitura nº1
Unidade: Reprodução Humana e Manipulação da Fertilidade
Assunto: Amamentar pode ajudar as mães obesas a perder peso após o parto
Resumo: A amamentação pode ajudar as mulheres a perder o peso ganho na gravidez e mantê-lo se elas eram obesas antes de engravidar, de acordo com uma nova pesquisa.
Fonte: Blog "Boa Saúde"
Notícia: Segundo um novo estudo publicado na revista médica Pediatrics, quando as mulheres que eram obesas antes de se tornarem mães seguiram as recomendações de amamentar, que pesaram cerca de 8 quilos a menos do que mães obesas que não amamentaram. Os pesquisadores acompanharam mais de 700 mulheres seis anos após darem à luz e compararam o ganho de peso entre aquelas que amamentaram e não amamentaram. O ganho de peso medido foi a diferença entre o peso pré-gravidez das mulheres e seu peso seis anos após o parto. Na época em que as mulheres deram à luz, a Academia Americana de Pediatria (AAP) recomendava que as mães exclusivamente amamentassem por pelo menos quatro meses e, em seguida, continuassem durante os 12 meses seguintes. Verificou-se que as mulheres obesas que amamentaram durante pelo menos 4 meses perderam cerca de 12 quilos a mais do que aquelas que não amamentaram e as que amamentaram durante 12 meses ainda sofreram uma perda de peso mais significativa.
Conclusão: Podemos concluir que a amamentação é um processo que queima calorias e que influencia o sistema neuro-hormonal, influenciando a perda de peso pós parto em mulheres com excesso de peso. Link: http://www.boasaude.com.br/noticias/10702/amamentar-pode-ajudar-as-maes-obesas-a-perder-peso-apos-o-parto.html