quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Ginecologistas do Japão desaconselham congelar óvulos

Ficha de Trabalho nº6
Unidade de Ensino: Reprodução Humana
Conteúdo/Assunto: Crio-conservação
Resumo: A Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia japonesa desaconselhou o congelamento de óvulos por mulheres jovens e saudáveis para futuras gestações, devido à baixa natalidade no país asiático e aos riscos do método, informou hoje a imprensa local.


A posição da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia japonesa está a agitar o debate sobre o congelamento de óvulos sem motivos médicos no Japão, poucos dias depois de o governo local de Urayasu, a leste de Tóquio, ter aprovado apoiar em 70% os custos do processo num projeto pioneiro no país asiático para fomentar a natalidade.
Os especialistas médicos disseram que os nascimentos tardios gerados com óvulos congelados podem acarretar complicações de saúde como hipertensão e possíveis efeitos adversos para os bebés, pelo que desaconselham o congelamento independentemente da idade da mulher.
Desde que em novembro de 2013 passou a ser permitido congelar óvulos sem motivos médicos, as iniciativas privadas multiplicaram-se no Japão, mas o projeto em Urayasu é o primeiro a ser apoiado localmente.
A baixa natalidade do Japão, atualmente de 1,4%, é uma das máximas preocupações do Governo japonês.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/mundo/352938/ginecologistas-do-japao-desaconselham-congelar-ovulos

Primerio transplante de cabeça humana poderá acontecer em 2017

Ficha de Trabalho nº5
Unidade de Ensino: Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doeças
Conteúdo/Assunto:Transplante à cabeça
Resumo: O transplante de cabeça humana poderá estar mais perto do que o previsto. A investigação já dura há alguns anos e o cirurgião Sergio Canavero está convicto de que será um caso de sucesso.


Sergio Canavero é um cirurgião italiano e anunciou que o primeiro transplante de uma cabeça humana poderá acontecer dentro de dois anos. Segundo a New Scientist, o cirurgião está expectante para divulgar os planos da proposta radical na Academia Americana de Neurologia e Cirurgiões Ortopédicos, em Maryland, no próximo mês de Junho.
A técnica que pretende usar para o procedimento foi publicada num artigo para a revista Surgical Neurology International. A operação seria de tal forma rigorosa que a pessoa em causa teria de ser induzida em coma pelo menos quatro semanas para que não haja qualquer movimento.
Segundo Sergio Canavero, quando o transplantado acordar não deverá ser capaz de sentir ou mover o rosto e não deverá falar com a mesma voz. O cirurgião revelou que esta técnica pode ser aplicada a pessoas que sofreram degeneração nos músculos ou a casos de cancro avançado.
“Se a sociedade não quiser isto, eu não vou fazê-lo mas se as pessoas da Europa e dos EUA não quiserem, não significa que não possa ser feito noutro local”, afirmou o autor da cirurgia inovadora em declarações à New Scientist
Canavero está a estudar esta ideia desde 2013, no entanto alguns críticos têm questionado o procedimento e põem em causa o evoluir desta questão.

Fonte:http://www.noticiasaominuto.com/mundo/353081/primerio-transplante-de-cabeca-humana-podera-acontecer-em-2017

Anticoagulantes podem prevenir AVC em doentes com arritmia cardíaca

Ficha de Trabalho nº4
Unidade de Ensino:Imunidade e Controlo de doenças
Conteúdo/Assunto: Prevenção do AVC em doentes com arritmia cardíaca
Resumo: As pessoas com arritmia cardíaca denominada fibrilhação auricular têm cinco vezes mais probabilidade de sofrer um Acidente Vascular Cerebral fatal ou com sequelas graves, mas existe medicação que pode prevenir a maioria desses acidentes, disse um especialista.

Victor Gil, professor da Faculdade e Medicina de Lisboa e coordenador da unidade cardiovascular do hospital dos Lusíadas, disse hoje à agência Lusa que estes novos medicamentos "abrem uma nova esperança" no tratamento dos doentes com fibrilhação auricular, doença na origem de 20 por cento do total de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), uma das principais causas de morte em Portugal.
No dia em que arranca no Algarve o 9.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, Victor Gil explicou à Lusa que todos os "doentes hipertensos têm que manter a sua pressão arterial controlada ao longo da vida", mas alertou que há "2,5 por cento da população portuguesa" com fibrilhação auricular e que essa arritmia afeta "mais de 10 por cento da população com mais de 80 anos".
"Muitos dos AVC têm que ver com antecedentes de tensão arterial, mas há também um grupo muito importante de AVC associado ao aparecimento de uma arritmia, que é a fibrilhação auricular. Cerca de 20 por cento ou mais dos AVC devem-se a essa arritmia e são geralmente evitáveis pelo uso adequado de medicamentos que dificultam a coagulação do sangue", afirmou.
Estas pessoas, disse, "têm um risco de AVC cinco vezes superior ao da população normal", mas "a maior parte deles são possíveis de evitar" com a administração dos "chamados anticoagulantes".
"Essa terapêutica anticoagulante, até há uns anos atrás, era extremamente difícil de fazer, porque os medicamentos que existiam eram influenciados por muitos outros medicamentos, até por alimentos, e o controlo era inadequado na maior parte dos doentes", contrapôs o especialista.
Victor Gil sublinhou que já "surgiram medicamentos mais modernos", mais fáceis de utilizar e que permitem no universo desses doentes "evitar 70 por cento dos AVC", que são, advertiu, "uma das principais causas de morte em Portugal e fazem 200 vítimas fatais por 100 mil habitantes por ano".
"Nesses doentes com a fibrilhação auricular, as consequências do AVC ainda são piores, porque geralmente os AVC nestes doentes têm origem num coágulo de sangue que se forma dentro do coração, coágulo que é grande e que vai ocluir uma extensa zona do cérebro. Têm o dobro da mortalidade e um grau de incapacidade também muito maior que os outros", acrescentou.
Victor Gil recordou ainda que "o AVC é uma das principais causas de morte em Portugal, com cerca de 200 mortes por 100 mil habitantes por ano e cerca de 25 mil doentes internados por ano" devido às suas consequências graves, que provocam "incapacidade de alto grau em mais de 50 por cento dos casos".

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/352971/anticoagulantes-podem-prevenir-avc-em-doentes-com-arritmia-cardiaca