sábado, 20 de dezembro de 2014

Portugal vive momento “histórico” com libertação de linces ibéricos

Ficha de Leitura nº3
Unidade: Produção de Alimentos e Sustentabilidade
Assunto: Reintrodução dos Linces em Portugal

Resumo: Após décadas com o lince extinto em portugal introduziu-se um casal em Mértola de forma a voltar a criar uma população de linces selvagens em Portugal.
Fonte: Agência Lusa, Dezembro de 2014

“Acreditamos que estamos nesta semana a viver um momento histórico, que é devolver à natureza um animal que se extinguiu [no país] e, portanto, é um marco histórico, é um sinal de que as políticas de conservação da natureza e biodiversidade em Portugal têm feito um caminho positivo e é um motivo de orgulho para todos”, afirmou Miguel de Castro Neto no dia em que são libertados dois exemplares em Mértola.
Em declarações aos jornalistas, na Estrada Nacional 267, que liga Mértola a Almodôvar, no distrito de Beja, onde esteve presente na cerimónia de colocação de um sinal de trânsito que alerta para a possível presença de linces, Castro Neto explicou que o sinal de perigo triangular pretende acautelar aquele que tem sido o “maior risco” verificado pelos parceiros espanhóis do projeto de reprodução do lince ibérico, que já libertaram exemplares que são depois atropelados.
“Ao colocar estes animais em liberdade, conhecemos o que tem sido a realidade espanhola, onde o principal risco tem sido a mortalidade provocada por atropelamentos nas vias rodoviárias. Nesse sentido, desenvolvemos os esforços necessários para prevenir e gerir esse principal risco”, assegurou.
Miguel de Castro Neto acrescentou que “foram identificados os pontos mais sensíveis” e com “maior probabilidade de haver atropelamentos” e foram colocados oito sinais “para que a população seja sensibilizada” e possa “reduzir a velocidade” onde possa haver a presença de linces, no concelho de Mértola, em pleno Parque Natural do vale do Guadiana.
Cerimónia de libertação de dois linces ibéricos
O governante explicou que hoje vai ser libertado um casal, que irá numa primeira fase ser colocado “num cercado de solta branda”, onde “terão um período de aclimatação”, acompanhado por técnicos, que tomarão a decisão de os libertar posteriormente dessa zona.
“Nos próximos meses iremos reintroduzir mais oito linces”, precisou Miguel de Castro Neto.
O secretário de Estado refutou, na ocasião, as críticas da Federação Portuguesa de Caçadores (FENCAÇA), que considerou que o projeto de reintrodução do lince na natureza está condenado ao fracasso, porque não foram tomadas medidas para prevenir as doenças do coelho-bravo, a sua principal fonte de alimentação.
“Estabelecemos uma metodologia e um senso quinzenal da população de coelho nos territórios de libertação de lince. E os dados recolhidos pelos técnicos, seguindo a dita metodologia, comprovam que neste momento existe uma população que até ultrapassa o mínimo considerado necessário para se poder reintroduzir o lince”, assegurou.
Está também a ser feito, acrescentou, um “trabalho de monitorização contínuo” e foi lançado “um projeto de investigação especificamente direcionado à doença hemorrágica viral dos coelhos” para se perceber “o que se passa agora com a população” e haver “um conhecimento mais aprofundado da doença”, para evitar que “no futuro possam acontecer surtos como aconteceram no passado”.

Cientistas descobrem causa de tumor que ameaça Diabo-da-Tasmânia

Ficha de Leitura nº2
Unidade de Ensino: Património Genético
Assunto: Tumor Facial no Diabo-da-Tasmânia

Resumo: Cientistas descobrem a causa dos tumores que têm atormentado esta espécie nas últimas duas décadas reduzindo a sua população drasticamente.
Fonte: BBC, Janeiro de 2010

Cientistas descobrem causa de tumor que ameaça diabo-da-Tasmânia
Cientistas na Austrália anunciaram a descoberta da fonte uma doença fatal que ameaça acabar com a população de diabos-da-Tasmânia.
Em artigo na revista Science, a equipe de pesquisadores sugere que a chamada doença tumoral facial que atinge os animais teria origem em células que protegem os nervos.
A doença é um tipo raro de câncer que é transmitido por contato físico e pode matar rapidamente os diabos-da-tasmânia.
Por causa dela, a população desses marsupiais na ilha australiana caiu 60% na última década.
Genes
"Para examinar melhor a origem dos tumores, fizemos o sequenciamento do genes que aparecem neste câncer e os comparamos com genes que aparecem em outros tecidos do animal", explicou Elizabeth Murchison, da Universidade Nacional da Austrália em Canberra, e a principal autora do estudo.
"Descobrimos que os tumores apresentavam genes que normalmente só aparecem em células que são encontradas no sistema nervoso periférico, que protege os nervos", disse.
Os pesquisadores colheram amostras de 25 tumores diferentes de animais em toda a Tasmânia - o único lugar do mundo onde se pode encontrar esse animal.
Os cientistas descobriram que as deformações eram geneticamente diferentes do lugar onde apareciam, mas eram iguais entre si.
Segundo Murchison, as descobertas já levaram ao desenvolvimento de um exame de diagnóstico para a doença e podem ajudar na criação de vacinas e tratamentos.
"Os diabos-da-Tasmânia são suscetíveis à vários tipos de câncer, assim como os seres humanos: mama, leucemia e outros, principalmente quando envelhecem", explicou a cientista. "Às vezes é difícil diferenciar esses tipos de câncer do tipo transmissível."
Nove semanas
A doença tumoral facial dos diabos começou a chamar a atenção dos cientistas em meados dos anos 90, quando foram encontrados vários animais com tumores faciais no nordeste da Tasmânia.
Até o fim de 2008, a doença já havia sido confirmada em 64 localidades.
Segundo os cientistas, ela se transmite através de mordidas.
O mal é altamente letal, podendo levar á morte dos animais infectados em menos de nove semanas.
O diabo-da-Tasmânia é o maior marsupial carnívoro do mundo, e tem um ciclo de vida de até cinco anos em seu habitat natural.

Cientistas prometem pílula masculina daqui a três anos

Ficha de Leitura nº1
Unidade de Ensino: Reprodução e Manipulação da Fertilidade
Assunto: Pílula Masculina

Resumo: Cientistas desenvolvem um gel injetável que impossibilita os espermatozóides de passarem os canais deferentes impedindo o homem de fecundar uma mulher.
Fonte: Exame Informática, Novembro de 2014

A comunidade científica já prometeu várias vezes a criação de um método contracetivo masculino equivalente à pílula feminina. Agora, uma organização não governamental anunciou a criação de um gel injetável que pode ajudar a controlar gravidezes não desejadas.
O objetivo é oferecer uma forma de controlo populacional em países em vias de desenvolvimento. A Parsemus Foundation anunciou que testou com sucesso um gel que pode ser injetado nos canais que transportam esperma nos testículos e evita desta forma o risco de uma gravidez.
O Vasalgel é injetado nestes canais do homem e forma uma barreira que o esperma não consegue passar e que dura um ano. O processo é facilmente reversível com uma injeção de um composto químico que dissolve a barreira, explica o Gizmodo. A técnica usada foi criada há 20 anos e denomina-se RISUG (de reversible inhibition of sperm under guidance).
Os testes da ONG foram realizados em três babuínos adultos e machos que foram injetados com o gel e deixados à solta entre mais de 12 fêmeas adultas. Depois de seis meses de muito acasalamento, nenhuma das fêmeas surgiu grávida, o que prova que o método pode ser um sucesso.
A Parsemus conta testar a viabilidade do método em seres humanos durante o próximo ano e disponibilizá-lo ao público a partir de 2017.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Descoberto relógio biológico interno baseado no ADN

Ficha de leitura nº 3

Título: Descoberto relógio biológico interno baseado no ADN

Unidade: Património Genético

Conteúdo: Um cientista da Universidade da Califórnia descobriu um relógio biológico interno baseado no ADN que poderá ajudar a abrandar o envelhecimento.

Resumo: Um cientista da Universidade da Califórnia, Steve Horvath descobriu um relógio que pode ser uma forma de calcular a idade dos orgãos e tecidos do corpo pelo ADN. É um avanço científico que poderá levar ao desenvolvimento de métodos para desacelerar o envelhecimento.



Um cientista da Universidade da Califórnia descobriu um relógio biológico interno baseado no ADN que, ao medir a idade biológica dos tecidos e orgãos, poderá ajudar os investigadores a entender o processo de envelhecimento e desenvolver meios de o abrandar.
Steve Horvath, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, descobriu uma forma de calcular a idade dos orgãos e tecidos do corpo pelo ADN. É um avanço científico que poderá levar ao desenvolvimento de métodos para desacelerar o envelhecimento.
Este "relógio" mostra que, embora muitos tecidos envelheçam como um todo, alguns envelhecem a um ritmo mais rápido, outros mais lentamente. Por exemplo, houve registo de casos de crianças com um tumor cerebral que tinham uma idade biológica de mais de 80 anos.
Horvath concluiu ainda que, no caso das mulheres, os tecidos mamários envelhecem mais rapidamente do que o resto do corpo. Se a mulher desenvolver um cancro da mama, tecidos saudáveis circundantes ao tumor são, em média, 12 anos mais velhos do que o resto do seu corpo.
"Em última análise, esta descoberta será muito interessante para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas para repor o relógio e manter-nos jovens", disse Steve Horvath, citado pela edição online do Guardian.

Horvath estudou o ADN de cerca de 8000 amostras.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3488486

Projeto para curar sida financiada pela Fundação Gates

Ficha de Leitura nº3

Unidade: Reprodução Humana e Manipulação de Fertilidade

Assunto: Sida (DST)

 Notícia:
Com cem mil dólares no primeiro ano e, se correr bem, talvez mais um milhão para chegar à aplicação.

clínica, uma equipa de cientistas portugueses espera conseguir vencer de vez o vírus da sida.

João Gonçalves, 44 anos, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa, não escondia o seu entusiasmo quando, esta manhã, falou ao telefone com o PÚBLICO. Sabia que, ao fim da tarde, no âmbito dos seus Grand Challenges Explorations, a Fundação Bill e Melinda Gates anunciaria oficialmente que o seu projecto tinha sido um dos 88 escolhidos entre 2500 vindos do mundo inteiro para receber financiamento.

O projecto insere-se na categoria de concepção de “novas abordagens para curar a infecção pelo HIV”, uma das seis definidas por aquela prestigiada entidade norte-americana para esta ronda de bolsas (a sexta desde que a Fundação lançou a iniciativa).

Pode parecer muito arrojado falar em “cura” quando se fala de sida, mas é exactamente essa a meta da equipa de João Gonçalves: “encontrar as células infectadas pelo HIV, mesmo que ele esteja completamente adormecido, e matar essas células”.

O HIV infecta os seres humanos inserindo-se no ADN das suas células imunitárias e utilizando a maquinaria celular para se replicar e partir ao ataque de outras células. Actualmente, os mais potentes cocktails de medicamentos contra o HIV apenas permitem reduzir a sua taxa de replicação, fazendo com que a carga viral no sangue da pessoa infectada desça para níveis praticamente indetectáveis durante longos períodos. Mas isso não acaba com a doença. As células infectadas pelo HIV continuam vivas e, no seu interior, o vírus continua quer a replicar-se lentamente, quer inactivo – em autênticos “santuários” no organismo humano de onde é quase impossível extirpá-lo. Esse é, aliás, um dos grandes problemas com que se defrontam hoje os especialistas.

O derradeiro objectivo dos cientistas portugueses é precisamente acabar com todas as células infectadas, incluindo as dos “santuários” (que, apesar de representarem um por cento das células infectadas, são as que fazem com que o HIV possa regressar em força). E tudo isto sem matar as células imunitárias que não estão infectadas pelo HIV.
Mais sobre a notícia em: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/projecto-portugues-que-visa-curar-sida-vai-ser-financiado-pela-fundacao-gates-1491764
Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=560:projecto-para-curar-sida-financiado-pela-fundacao-gates-&catid=2:noticias&Itemid=76

Servos das Hormonas

Ficha de Leitura nº2

UnidadeReprodução humana e manipulação da fertilidade

Assunto: Hormonas

Resumo:
Os mensageiros químicos que mandam em nós
Testosterona, insulina, estradiol, adrenalina... Diz-se que há mais de uma centena de hormonas a zelar pelo correto funcionamento e pela saúde do organismo. Eis o Top 10 desses mensageiros.

Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2216:servos-das-hormonas&catid=3:artigos&Itemid=77

Tarântula da Amazónia tem o nome de John Lennon

Ficha de leitura nº 2

Título: Tarântula da Amazónia tem o nome de John Lennon

Unidade: Produção de alimentos e sustentabilidade

Conteúdo: Biólogos do Brasil e do Uruguai são fãs dos Beatles e decidiram homenagear John Lennon batizando uma Tarântula com o seu nome.

Resumo: Dois biólogos brasileiros e um uruguaio descobriram uma nova espécie de Tarântula na Amazónia e decidiram-lhe chamar de Bumba lennoni como homenagem a John Lennon, artista dos Beatles, banda por quem estes biólogos tinham um apreço enorme.



Biólogos do Brasil e do Uruguai que descobriram a nova espécie são fãs dos Beatles e decidiram homenagear um dos seus heróis
Dois investigadores brasileiros e um outro do Uruguai descobriram uma nova espécie de tarântula na Amazónia, em Caxiuanã, no Pará, noroeste do Brasil, e quando se aperceberam de que tinham em comum um fascínio pela música dos Beatles não hesitaram em homenagear um dos seus heróis, John Lennon. A tarântula foi batizada com o nome de Bumba lennoni.
A nova espécie é descrita hoje na revista científica Zookeys pelos biólogos Alexandre Bragio Bonaldo e Laura Miglio, do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, no Brasil, e Fernando Perez-Miles, da Universidade Nacional do Uruguai, mas a história à volta do nome da nova aranha gigante não acaba no lennoni. A designação Bumba, que batiza neste caso também um novo género (grupo de espécies que partilham determinadas características) também tem um alcance cultural mais vasto.
Bumba tem a ver com a popular festa Boi bumbá - assim se chama no Pará, já que tem outros nomes como, bumba boizinho ou bumba meu boi noutras regiões do Brasil. A festa celebra com representações, música e dança a morte e ressurreição de um boi, uma lenda cujas raízes mergulham numa mistura de tradições africanas, indígenas e religiosas europeias..

A nova espécie tem o abdómen coberto de uma penugem que é irritante ao contacto com a pele, tal como acontece com muitas das suas primas, e segundo os biólogos tudo indica que é um animal noturno.


Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4191314

Segredos do Embrião

Ficha de Leitura nº1

Unidade: Reprodução Humana e Manipulação da Fertelidade
Assunto: Segredos do embrião
Resumo:

Últimas descobertas científicas.

A criação de um ser vivo a partir de uma única célula é, sem dúvida, o processo mais complexo e enigmático do universo. A ciência está prestes a desvendá-lo, mas algumas das suas fases ainda lhe resistem.

Cada um dos leitores que estão a ler este texto, enquanto coçam a orelha, viajam de comboio ou bebem um café comodamente instalados no sofá, surgiu de uma célula. Uma única. A fim de dar o salto desse solitário tijolo para um edifício biológico tão complexo como o ser humano, as células tiveram de dividir-se, antes de se deslocarem por todo o corpo e formarem estruturas sofisticadas e tecidos e órgãos especializados, numa ordem muito específica. Se tivesse ocorrido, durante o processo, o mais ínfimo erro, não estaria a ler estas linhas.

Há anos que os especialistas no desenvolvimento das primeiras etapas de vida procuram desvendar como se orquestra uma obra de tamanha envergadura, de modo que tudo aconteça no momento preciso e que cada elemento desempenhe exatamente o papel que lhe compete. Hoje, os biólogos estão muito perto de conhecer cada um dos protagonistas moleculares e genéticos que regem esse milagre da vida. Contudo, ainda falta responder a importantes interrogações.

http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2824:segredos-do-embriao&catid=3:artigos&Itemid=77





O "demónio negro do mar" foi filmado pela primeira vez.

Ficha de leitura nº 1

Título: O "demónio negro do mar" foi filmado pela primeira vez.

Unidade: Produção de alimentos e sustentabilidade

Conteúdo: Um peixe raríssimo com um nome estranho foi filmado pela primeira vez.

Resumo: Um peixe com o nome de "demónio negro do mar", parente do tamboril, foi filmado pela primeira vez por cientistas do instituto de investigação do Aquário de Monterey Bay, na Califórnia. Estes cientistas revelaram que este peixe é tão raro que em 25 anos de mergulhos nestas águas apenas tinham visto o peixe 3 vezes.


O peixe muito raramente é visto. "Há 25 anos que mergulhamos aqui, e vimos três", contou um dos cientistas responsáveis.
Cientistas no instituto de investigação do Aquário de Monterey Bay (MBARI na sigla inglesa), na Califórnia, filmaram pela primeira vez uma fêmea de uma espécie rara de peixe abissal no seu habitat natural. A filmagem é rara porque estes peixes são muito pequenos e vivem nas profundezas do mar.
Este peixe, parente do tamboril e cujo nome em inglês é "black seadevil", ou "demónio negro do mar" (pertencente à família Melanocetidae), tem uma enorme boca, e caça com a ajuda de um apêndice luminoso que lhe pende da cabeça, com a qual atrai as presas na escuridão dos abismos marítimos.
Os peixes desta espécie muito raramente são vistos, mesmo no vale submarino de Monterey. na costa da Califórnia. "Há 25 anos que mergulhamos aqui", disse o cientista Bruce Robison, do MBARI, ao jornal local San Jose Mercury News, "e vimos três".
Para Robison, o peixe não é feio. "Acho que é lindo", afirmou. "Está perfeitamente adaptado ao habitat em que vive e ao tipo de vida que leva". O peixe foi filmado a dois mil metros de profundidade, mas pode viver até quatro vezes mais fundo.

Não se sabe muito sobre o peixe, que mede apenas 9 centímetros, visto que ele é difícil de observar vivo: o seu habitat natural é vasto e negro, e ele sobrevive durante pouco tempo quando capturado, devido às grandes pressões em que está habituado a viver. No entanto, este tem algumas características curiosas. Por exemplo, a fêmea tem um estômago um pouco como um balão, conforme explica o Washington Post, que lhe permite engolir presas maiores do que ela.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4257958

Os cérebros velhos filtram mal a informação

Ficha de Leitura nº 3



Titulo: Os cérebros velhos filtram mal a informação

Unidade: Património genético

Conteúdo: As pessoas mais velhas mantém capacidade de aprendizagem mas não dominam tão bem a capacidade de distinguir dados irrelevantes.

Resumo: Um estudo realizado numa Universidade dos USA investiga o facto de há medida que se vai envelhecendo as capacidades de aprendizagem mantém-se nos parâmetros ditos normais da idade, enquanto que a capacidade de distinguir coisas irrelevantes começa a decrescer.



Um novo estudo realizado pela Universidade de Brown, nos Estados Unidos, revela que os alunos mais velhos mantêm a flexibilidade mental para aprender novas tarefas de percepção visual, mas não são tão bons como os mais jovens a filtrar informações irrelevantes.

Estes resultados vêm contrariar a sabedoria convencional de que o cérebro de pessoas mais velhas carecem de flexibilidade, ou "plasticidade", mas apontam para um motivo diferente que explica porque a aprendizagem se torna mais difícil à medida que os seres humanos envelhecem: os cérebros velhos aprendem mais do que precisam. Os cientistas designaram este fenómeno como " dilema plasticidade versus estabilidade".

"Este trabalho vem demonstrar que a plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade de aprendizagem e adaptação a novas situações se mantém ao longo da vida, mas pode ser problemático distinguir a relevância de informações desconhecidas", esclareceu Takeo Watanabe, um dos autores do estudo agora publicado na revista Current Biology. "Descobrimos que a estabilidade é problemática.Ou seja, como a nossa capacidade de aprendizagem e a memória são limitadas, os sistemas cerebrais mostram alguma resistência em substituir informação mais velha e consolidada por dados triviais novos", diz o investigador.

Contudo, os especialistas referem que essa capacidade de filtrar informação relevante (que os jovens dominam melhor) também pode ser treinada por pessoas mais velhas


Fonte: http://www.sabado.pt/ciencia___saude/cerebro/detalhe/cerebros_velhos_filtram_mal_a_informacao.html 

Projecto português contra o HIV

Ficha de leitura nº3

Unidade 1: reprodução, genética e imunidade

Assunto: projecto português contra a sida é financiado em 100mil euros.

Conteúdo: Um projecto português para travar a infecção do vírus da sida foi um dos vencedores de um concurso europeu, e recebeu 100 mil euros para ser desenvolvido nos próximos dois anos. A investigação, que ainda está em fase laboratorial, aposta numa terapia genética pioneira.
Na próxima segunda-feira, 1 de Dezembro e dia mundial da sida, o investigador Pedro Borrego, responsável pelo projecto, irá receber o Prémio Partnering for Cure Research Funding 2014, financiado pela empresa farmacêutica Bristol-Myers Squibb com sede em Nova Iorque, no X Congresso Nacional VIH-SIDA da Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da SIDA, em Lisboa. O concurso europeu tinha 300.000 euros para dar, que foram divididos por quatro projectos liderados por jovens investigadores no âmbito da investigação do vírus da sida e do vírus da hepatite B.
“Este tratamento permite que se controle a infecção do VIH na ausência de medicação anti-retroviral”, diz Pedro Borrego ao PÚBLICO sobre o projecto que quer desenvolver. O cientista de 34 anos, formado em ciências farmacêuticas, tirou o doutoramento na área do VIH e trabalha no Instituto Superior de Saúde Egas Moniz como pós-doutorado. Durante o doutoramento, o cientista desenvolveu parte do trabalho agora incluído no novo projecto, que tentará desmantelar o quebra-cabeças que torna, para já, a infecção do VIH invencível.
Desde os primeiros casos de sida observados no início da década de 1980, que o VIH já matou 39 milhões de pessoas. Até ao final do ano passado, 35 milhões de pessoas viviam com o vírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto não foram descobertos os primeiros anti-retrovirais, a infecção do VIH era uma sentença de morte.
O vírus, que existe em fluidos humanos como o sangue, o esperma, o fluido pré-ejaculatório, o fluido vaginal, o fluido anal e o leite materno, pode ser transmitido a outra pessoa (independentemente de já se estar infectada ou não pelo VIH) de várias formas: quando um destes fluidos entra em contacto com as membranas mucosas, que existem na boca, na vagina, no pénis e no ânus; quando entra em contacto com uma ferida externa ou interna; ou no caso do uso de seringas ou de transfusões de sangue contaminados com o vírus. Só em 2013, houve mais 2,1 milhões de casos novos.
Dentro do corpo, o vírus entra em muitas células diferentes do sistema imunitário, onde fica pouco tempo e multiplica-se abundantemente. Sem tratamento, os linfócitos CD4 – a classe de células do sistema imunitário mais fustigada por este vírus – vão desaparecendo. Por isso, o corpo deixa de ser capaz de responder a infecções que normalmente são resolvidas facilmente. As pessoas desenvolvem doenças cada vez mais difíceis de debelar, é nesta fase que têm o síndrome de imunodeficiência adquirida (sida).
Os anti-retrovirais mudaram a face mais negra da sida, matam os vírus activos impedindo a morte das células do sistema imunitário. De acordo com a OMS, das 35 milhões de pessoas com o VIH no final do ano passado, 28 milhões estavam em condições de receber estes tratamentos, mas apenas 12,9 milhões de pessoas tinham acesso a estes medicamentos.
No entanto, se o vírus sofrer mutações e passar a ser resistente aos anti-retrovirais ou se uma pessoa deixar de ter condições para tomar os medicamentos, o fantasma da sida volta a surgir graças a uma estratégia de sobrevivência do VIH. Ao mesmo tempo que se vai multiplicando, o ADN do VIH é incorporado no genoma de muitas células de classes diferentes, dando ao vírus uma existência latente.
Por isso, mesmo que os anti-retrovirais tenham erradicado todos os vírus activos, de tempo em tempo, um destes genomas viral volta à vida, produz inúmeras cópias e o vírus espalha-se pelo corpo outra vez. Se uma pessoa infectada com o VIH não tomar continuadamente os medicamentos, a infecção recomeça. Assim, até ver, as pessoas têm que tomar estas fármacos para o resto da vida, sujeitando-se a sofrerem vários efeitos secundários e arriscando-se a que haja mutação e o vírus ganhe resistências.
Mas, com o novo projecto, Pedro Borrego quer atacar o vírus em duas frentes sem ajuda dos anti-retrovirais. Por um lado, o objectivo é evitar novas replicações, por outro, é inutilizar o ADN viral que está escondido no genoma de muitas células. Para isso, o projecto vai utilizar terapia genética. No trabalho também estão envolvidos Nuno Taveira, investigador principal da equipa de Pedro Borrego, e Helena Florindo, investigadora da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
“A entrada do vírus numa célula vai ser impedida pela expressão genética de uma pequena proteína que se liga ao vírus e impede que este entre nessa célula”, diz Pedro Borrego, explicando como pretende travar a replicação do vírus. Durante o trabalho de doutoramento, o cientista identificou pequenas proteínas, chamadas de péptidos, muito eficazes em bloquear a entrada do vírus.
Agora, no novo projecto, será preciso pôr vários tipos de células a produzir estes pequenos péptidos para se protegerem do vírus. Como se faz isso? “Vamos introduzir ARN nas células através de nanopartículas”, responde o investigador. O ARN é uma molécula parecida ao ADN que contém informação genética para se produzir proteínas.
Dentro de uma nanopartícula, esta molécula pode ser dirigida para determinadas células no corpo humano. Nas células, o ARN pode multiplicar-se e expressar os péptidos que vão bloquear, fora da célula, o VIH. Para isso, os cientistas querem desenvolver uma maquinaria que vai junto com as nanopartículas para ajudar o ARN a replicar e a produzir o péptido.
Por outro lado, os cientistas querem usar a mesma tecnologia das nanopartículas para introduzirem nas células onde há genoma viral adormecido um “sistema de edição genómico”, explica Pedro Borrego. Este é o nome sofisticado para um conjunto de moléculas de ARN e de proteínas que irão até ao núcleo dessa célula e alterarão o ADN viral de modo a deixá-lo estragado para que nunca mais volte a acordar.
“O objectivo é ter uma solução diferente da que existe actualmente”, sublinha o cientista, que chama a esta uma “cura funcional”, em oposição a uma “cura de esterilização”, quando se erradica o vírus do corpo. Para se erradicar completamente o vírus seria necessário bloquear o ADN viral em todas as células do corpo onde ele se escondeu. Esse continua a ser um desafio grande, já que é preciso ter a certeza que se reconhecem todos os reservatórios do vírus. Mas a nova terapia genética, se resultar, não provocará os problemas dos anti-retrovirais que fazem o vírus mutar ou causam efeitos secundários.
Nos próximos dois anos, a equipa quer desenvolver as duas terapias genéticas e testá-las em células de mamífero e células humanas de pessoas com o VIH. O prémio será usado para contratar pessoas e para material de laboratório, além de ajudar a equipa a entrar numa rede de contactos de institutos de investigação e de farmacêuticas na Europa. “Fiquei muito satisfeito, é uma oportunidade de trabalho numa área emergente”, diz Pedro Borrego. Se as terapias forem eficazes, diz-nos o cientista, o próximo passo será testá-las em animais.

"O Ser Humano Perfeito"

Ficha de leitura nº2

Unidade 1: reprodução, genética e imunidade

Assunto: Ser Humano Perfeito

Resumo: cientista afirma que o "Ser Humano perfeito" se existir terá de ter nacionalidade porto-riquenha, pois é uma região de diversidade genética gigante, dando-se assim a possibilidade de juntar todos ou muitos dos genes "bons" de cada civilização que lá se implantou.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/2014/12/ser-humano-perfeito-e-porto-riquenho-afirma-pesquisador.html

Conteúdo: Se houver um ser humano geneticamente perfeito, ele teria que ser porto-riquenho, graças a mistura de heranças espanhola, africana e 'taína' (indígena), segundo um estudo realizado pelo biólogo Lior Pachter, da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.
"Não quero dizer que o porto-riquenho atual seja um homem ou uma mulher perfeitos, porque nenhum grupo humano é", explicou à Agência Efe o cientista, cuja afirmação foi recebida com humor pelos habitantes dessa ilha caribenha.
De seu escritório na Califórnia, Pachter disse que iniciou a pesquisa após dividir uma mesa de jantar, por acaso, com James Dewey Watson em março de 2004.
Watson, prêmio Nobel de Medicina em 1962 por seus trabalhos sobre a estrutura da molécula de DNA, passou a noite fazendo comentários racistas e homofóbicos que desagradaram Pachter.
Por outro lado, com suas pesquisas, ele chegou à conclusão de que um povo mestiço e com uma mistura racial tão generalizada, quanto o porto-riquenho, tem maiores possibilidades de acolher o mais próximo do "humano perfeito".

Com a conclusão de sua análise de que o ser humano perfeito era, concretamente, uma mulher porto-riquenha, Pachter diz que a imaginou como a taína Yuiza (Luisa), que chegou a ser cacique de sua tribo, algo muito pouco comum para uma mulher.E Pachter vai além. Ele garante que o indivíduo que corresponderia exatamente ao humano perfeito é um com a carga genética do código HG00737 e que essa pessoa já existiu.
Em seu blog o pesquisador reproduz o retrato dessa mulher que imaginou e que foi desenhado pelo artista local Samuel Lind.
Esta é a resposta científica de Pachter aos comentários do Nobel de Medicina, que vinculou sua carreira à obsessão por melhorar a imperfeição na genética, conforme lembrou o pesquisador, cuja afirmação suscitou todo tipo de brincadeira entre os próprios porto-riquenhos.
Alguns se perguntavam se o humano perfeito seria o governador da ilha, Alejandro García Padilla, e asseguravam que o estudo conclui "o que já se sabia: que o porto-riquenho é resultado de uma mistura perfeita".
Nesse sentido lembravam que a ilha já ganhou cinco concursos Miss Universo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Venezuela, apesar da óbvia desproporção populacional.
Além disso, Jennifer Lopez, nascida em Nova York, mas de origem porto-riquenha, e Ricky Martin eram apontados hoje como exemplos da perfeição humana.
No entanto, o estudo que o cientista fez por conta dos comentários racistas do Nobel de Medicina tem, certamente, uma base científica e um lado muito mais sério e profundo que essas brincadeiras.
As conclusões, publicadas em seu blog, mostram que o fato de o "homem perfeito" ser porto-riquenho tem muito sentido dada a mistura de genomas que há na ilha entre indígenas, africanos e europeus com origem, principalmente, na Espanha.
Pachter utilizou para sua análise a base de dados SNPedia, que recolhe informação dedicada ao estudo de genes humanos de acordo com doenças e outras variáveis.
Através de análise matemática, ele encontrou o pretenso "humano perfeito" que abrigaria todos os genes saudáveis dos diferentes grupos raciais e que corresponderia, provavelmente, com uma mulher porto-riquenha que existiu no passado.
O cientista lembrou que as diferentes povoações divididas pelo mundo contam com genes predispostos à doença e outros "bons". Logo, que o "humano perfeito" seja porto-riquenho faz sentido pelo fato de que um indivíduo dessa ilha, no qual se deu um processo de miscigenação, tenha reunido os genes "bons" dos diferentes grupos raciais, concluiu o cientista da Universidade de Berkeley.

Petróleo tem efeitos tóxicos sobre o coração dos peixes

Ficha de Leitura nº 3 
Unidade 5: Persevar e recuperar o meio ambiente
Assunto: Contaminação dos subsistemas terrestres e tratamento de resíduos. 
Resumo: Cientistas estudaram impacto do vazamento no Golfo do México, em 2010.
Substância afeta capacidade das células cardíacas dos peixes.

Fonte : http://www.sobiologia.com.br/conteudos/noticias/noticia14.php

O petróleo tem efeitos tóxicos sobre o coração dos peixes, provocando uma irregularidade no ritmo cardíaco, segundo um estudo americano sobre o atum do Golfo do México após o vazamento de combustível da BP em 2010.
Cientistas da Universidade de Stanford (Califórnia) e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), que estudavam o impacto da maré negra sobre o atum após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, descobriram que o petróleo afeta a capacidade das células cardíacas destes peixes de funcionar de modo eficaz.
Desta maneira, bloqueiam os canais de distribuição de potássio nas membranas das células do coração, o que aumenta o tempo entre cada batida. Este mecanismo é similar em todos os vertebrados, incluindo o homem.
Os efeitos negativos do petróleo sobre larvas e jovens peixes já são conhecidos há muito tempo, destacaram os autores dos trabalhos publicados na revista americana Science e apresentados na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência em Chicago.
'Esta descoberta define mais claramente as ameaças das substâncias químicas derivadas dos combustíveis para os peixes e outras espécies costeiras, assim como para o ecossistema oceânico, com consequências que vão além da maré negra', afirmaram os cientistas, que citam outras fontes de contaminação, como o vazamento de águas pluviais no meio urbano.
Os autores também destacam os riscos - anteriormente subestimados - de algumas substâncias dos combustíveis sobre a fauna e os humanos, especialmente o hidrocarboneto aromático policíclico (HAP), que está presente na poluição do ar em níveis elevados.
O vazamento da British Petroleum após a explosão da plataforma Deepwater Horizon despejou mais de quatro milhões de barris de petróleo no Golfo do México, a maioria durante o período de reprodução do atum vermelho do Atlântico.

EM BUSCA DA IMORTALIDADE

Ficha de leitura nº 1

Unidade 1 Reprodução, genética e imunidade

Assunto: Em busca da imortalidade

Resumo: a biologia corre atrás da vida prepétua e alguns afirmam não existirem razões teóricas para que sea impossivel a imortalidade.

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/161582/Em-busca-da-imortalidade-Biologia-sint%C3%A9tica-corre-atr%C3%A1s-da-vida-perp%C3%A9tua.htm

Atualmente, a possibilidade de obter novos vírus e bactérias está sendo aproveitada John Craig Venter é um biólogo e empresário americano de grande sucesso que dirige atualmente o Instituto J. C. Venter. A notoriedade científica nasceu de trabalhos pioneiros de cartografia do genoma humano conduzidos pela sua empresa Celera Genomics em competição com o célebre Projeto do Genoma Humano suportado por financiamento público.
Em 2010, uma equipe de cientistas dirigida por Venter conseguiu sintetizar o genoma da bactéria Mycoplasma mycoides, a partir do seu código genético arquivado num computador, e introduzi-lo na bactéria Mycoplasma capricolum, cujo DNA tinha sido previamente removido. A nova bactéria sintética, a que se deu o nome de Mycoplasma laboratorium, passou a viver e a reproduzir-se milhares de milhões de vezes controlada pelo novo genoma.

John Craig Venter

Na altura, Venter afirmou que essa bactéria era “o primeiro organismo vivo cujo pai é um computador”. Surgiu assim um novo domínio da ciência e da tecnologia, designado “genômica sintética”, ou, de forma mais geral, “biologia sintética”, que abre perspectivas inimagináveis de manipulação e melhoramento de organismos vivos, incluindo os humanos.
É importante notar que não se está construindo uma célula viva diretamente a partir dos seus constituintes químicos, mas sim criando novas formas de vida a partir de formas já existentes, utilizando-se DNA sintetizado. Começa-se por sequenciar o genoma de uma determinada espécie biológica para colocar o seu código digitalizado num computador. Depois, usa-se o computador para manipular a informação genômica e desenhar novos genomas que se podem introduzir por meio de processos biotecnológicos em células de outro organismo (ao qual se retirou previamente o genoma) para produzir um organismo novo.


Entramos numa época de “evolução dirigida pelo homem”
Com esta tecnologia, o biólogo transforma-se num engenheiro que codifica e constrói novas formas de vida com propriedades específicas para satisfazer os mais diversos objetivos: proteção e melhoria da saúde humana, sustentabilidade alimentar e energética, remediação ambiental, obtenção de recursos hídricos ou ainda como arma de guerra. Vários laboratórios de biologia sintética, incluindo o de Venter, estão empenhados em sintetizar bactérias que irão absorver o excesso de CO2 e de outros gases produtores do efeito estufa presentes na atmosfera, para mitigar as alterações climáticas, ou produzir combustíveis, tais como butano, propano e hidrogênio, a partir de moléculas orgânicas comuns, tais com os açúcares. Há, pois, razões para afirmar que entramos numa época pós-darwinista de “evolução dirigida pelo homem”.


Reformulando numa outra linguagem, estamos assistindo ao nascimento da tecnologia de “impressão 4D”, ou seja, em quatro dimensões. A impressão 2D é a que fazemos diariamente quando apertamos a tecla de impressão do nosso computador para produzir uma cópia em papel de um documento digitalizado. Na impressão 3D aparelhos carregados de plástico, metal, grafite, matérias comestíveis e muitas outras são utilizados para construir produtos tridimensionais a partir de planos gerados num computador. Finalmente, na impressão 4D produzem-se sistemas com atividade própria, que, por exemplo, se autoconstroem ou autorreproduzem. A biologia sintética, ao construir a partir dos elementos essenciais da vida, ou seja, do ADN, é a via privilegiada para a impressão 4D.   
pela medicina para vários fins, por exemplo, a criação artificial de vírus potencialmente geradores de pandemias catastróficas para depois procurar descobrir o modo de os combater. Em 12 de Setembro de 2011 Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmus de Roterdam, anunciou que tinha descoberto a forma de modificar o vírus da gripe H5N1, que afeta quase exclusivamente as aves, num vírus que afeta os mamíferos e se transmite facilmente entre eles. Pouco depois, Yoshihiro Kawaoka, um virologista da Universidade de Wisconsin, anunciou que tinha repetido a experiência de Fouchier. O perigo de o novo vírus da gripe humana sair do laboratório e constituir uma terrível ameaça para a saúde pública gerou uma controvérsia efêmera e a receita para a sua fabricação acabou por ser publicada na íntegra na Science e na Nature por Fouchier e Kawaoka em 2012.


Estamos perante um novo domínio de investigação de uso dual (dual-use research of concern) em que os resultados da pesquisa podem ser usados para o bem comum ou para a agressão violenta e o terror. O uso dual apareceu primeiro de forma mais explícita na área da química, depois estendeu-se à física, especialmente com a pesquisa nuclear, e finalmente à biologia. As vozes que advertem para os perigos da investigação de uso dual acabam sempre por ser silenciadas. Aquilo que a ciência e a tecnologia conseguem inventar, por mais tenebrosas que sejam as suas potenciais aplicações e consequências, acaba sempre por realizar-se ao abrigo de legislação de conveniência e segurança mais ou menos porosa.


A biologia sintética é a via privilegiada para a impressão 4D
As possibilidades mais surpreendentes da conjugação da biologia sintética e da biotecnologia avançada com as tecnologias da informação e computação, e em especial com o big data, encontram-se nas tentativas de human enhancement, que poderá traduzir-se por “melhoramento humano”. A ideia mestra é a de que os humanos não estão no final da sua trajetória evolutiva e que podemos substituir a lenta evolução darwiniana por uma evolução autodirigida muito mais rápida. Em lugar de uma seleção natural, teremos uma seleção dirigida.
É evidente que este programa gera uma extensa gama de questões de natureza ética e política sobre as quais há pontos de vista divergentes e uma extensa bibliografia. Entretanto, enquanto se discute, há uma aceleração nos avanços científicos e tecnológicos, alguns deles notáveis. Em 15 de Maio de 2013, Shoukhrat Mitalipov e o seu grupo de investigação relataram na revista Cell terem conseguido pela primeira vez produzir células estaminais embrionárias humanas por meio da clonagem. A demonstração da viabilidade desta metodologia abre perspectivas extraordinárias de cura de doenças tais como Parkinson, diabetes e cancro com terapêuticas baseadas na clonagem.

Patient DNA data

No futuro, algumas elites dos países mais avançados terão uma medicina personalizada, ou, se se preferir, uma medicina de precisão, baseada na digitalização de modelos moleculares dos genes, proteínas e comunidades microbianas de cada pessoa. Outro objetivo crucial que se pretende atingir nos próximos anos é a cartografia completa das ligações entre os neurônios do cérebro e das suas funções específicas. Este conhecimento irá permitir fazer implantes nos lugares certos do cérebro com o fim de o estimular para aliviar determinadas doenças, como Parkinson e epilepsia, ou para aumentar as capacidades sensoriais, cognitivas e psíquicas das pessoas.
Sabemos já que será provavelmente possível nos próximos anos aumentar em cerca de 30% a esperança de vida humana em condições de boa saúde por meio de técnicas de intervenção biomédica. As terapias de extensão da vida usam uma combinação de tecnologias baseadas no uso de células estaminais e de travagem ou mesmo inversão do processo de envelhecimento ao nível celular.
Não há razões teóricas que impeçam os organismos vivos de poderem evoluir para a imortalidade. Atenção, não confundir esta imortalidade biológica com a invulnerabilidade a outros tipos de imortalidade: estes imortais podem morrer em acidentes, guerras ou com doenças infecciosas, tais como, na mitologia, morreram os deuses gregos Esculápio e Pã.

A pequena medusa Turritopsis dohrnii, capaz de voltar à forma de pólipo, evitando assim a morte

Há um exemplo fascinante de imortalidade num ser vivo multicelular. É o caso da pequena medusa Turritopsis dohrnii, descoberta no Mediterrâneo e presente também no litoral do Japão. Na sua forma adulta e sob a ação de estresses ambientais, essa medusa pode inverter o processo de envelhecimento e retornar à forma de pólipo, evitando assim a morte. Apesar do seu ciclo de vida imortal, a Turriptosis pode desaparecer na boca de um peixe ou sucumbir com uma doença. A vida surpreende sempre!

Nobel da Medicina para o pai da fertilização in vitro

Ficha de leitura nº3

Unidade: Reprodução humana e manipulação  da fertilidade

Assunto: Nobel da Medicina para o pai da fertilização in vitro

Resumo: Os Nobeis de 2010 trouxeram o galardão da Fisiologia ou Medicina para  Robert G. Edwards, o pai da fertilização in vitro.


Robert G. Edwards nasceu em 1925 em Manchester, no Reino Unido, e está ligado à Universidade de Cambridge, no mesmo país. Depois do serviço militar na segunda Guerra Mundial, estudou Biologia na Universidade de Gales e na Universidade de Edimburgo, onde completou em 1955 o seu doutoramento com uma tese sobre o desenvolvimento embrionário em ratinhos. Em 1958 integrou o “National Institute for Medical Research”, em Londres, onde se dedicou à fertilização em humanos. A partir de 1963 passou a trabalhar em Cambridge, primeiro na universidade e depois na clínica Bourn Hall, o primeiro centro mundial de bebés-proveta, que fundou com Patrick Steptoe, o ginecologista que foi sempre o seu braço direito nestas investigações.

“A sua descoberta permitiu tratar a infertilidade, uma condição médica que afecta uma larga proporção da humanidade, incluindo mais de dez por cento dos casais de todo o mundo”, explicou a academia sueca, em comunicado. Foi ainda na década de 1950 que Edwards percebeu que a fertilização in vitropoderia ser o caminho para o tratamento da infertilidade, trabalhando, desde aí, em experiências com óvulos e culturas de células. Um empenho que veio a colher frutos a 25 de Julho de 1978, dia em que nasceu o primeiro “bebé-proveta”. Nos anos seguintes, Edwards e os seus colaboradores refinaram as técnicas necessárias e partilharam-nas com médicos do mundo inteiro.

De acordo com dados avançados pela Assembleia Nobel, até ao momento, o investigador já foi pai de quatro milhões de bebés, muitos dos quais já são adultos e até pais. “Uma nova era da Medicina emergiu, com Robert Edwards a liderar o processo desde as descobertas mais fundamentais às mais correntes (...) O seu contributo representa um marco no desenvolvimento da Medicina moderna”, destaca o mesmo comunicado. Para a descoberta de Edwards em muito contribuíram outros cientistas que concluíram com sucesso as experiências com maturação de ovócitos de mamíferos, nomeadamente ratinhos e coelhos, em tubos de ensaio.

Edwards percebeu, contudo, que nos humanos os ciclos são muito diferentes, comparativamente com animais como os coelhos, conseguindo clarificar como se processa a maturação, que hormonas a regulam e em que condição é possível haver fertilização. Conseguiu fertilizar um óvulo in vitro, pela primeira vez, em 1969, mas este não se subdividiu. Partiu para uma nova fase: recolher óvulos já amadurecidos nos ovários através de uma técnica chamada laparoscopia e que gerou grande polémica na época, a par com os diversos debates éticos e religiosos que lançou sobre recriar vida em laboratório.

Técnica usa nanopartículas para combater o câncer

Ficha de leitura nº 2
Unidade 3 :Imunidade e controlo de doenças
Assunto: Biotecnologia na terapêutica de doenças.
Resumo:  O engenheiro Biomédico Michael King, da Universidade Cornell, dos EUA, realizou um estudo, junto com sua equipe, com a finalidade de eliminar células cancerígenas através da corrente sanguínea. A técnica que foi publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), faz uso de nanopartículas de proteínas injetadas no sangue que levam à morte de células cancerígenas e impedem que elas se dispersem no organismo, gerando metástases.

Fonte: https://cienciasetecnologia.com/nanoparticulas-combate-cancer/

Como Funciona a técnica 
As  proteínas em nanopartículas esféricas são inseridas na corrente sanguínea. Uma delas, as E-selectinas, funcionava como uma espécie de adesivo; e a “Ligante indutor de apoptose relacionada ao fator de necrose tumoral” (Trail, na sigla em inglês) era responsável pela morte das células cancerosas. 

Testes em Camundongos
As  proteínas em nanopartículas esféricas na corrente sanguínea de camundongos se grudaram aos leucócitos – as células brancas do sangue. Testes mostraram que as células brancas acabam esbarrando nas células tumorais que se espalham pela corrente sanguínea. Elas então combatem esta dispersão, e levam à destruição do tumor. 

A expectativa
“O mecanismo é surpreendente e inesperado na medida em que este reaproveitamento de células brancas do sangue é mais eficiente do que o combate direto às células cancerosas com proteínas solúveis”, comentaram os autores. Cirurgia e radiação são eficientes em tratar tumores iniciais, mas têm mais dificuldade em combater as células metastáticas. Cerca de 90% das mortes de câncer estão relacionadas às metástases.  Agora, encontramos uma forma de enviar um exército de glóbulos brancos assassinos que causam a morte por apoptose, uma espécie de ‘autodestruição celular’ – comentou Michael King, engenheiro biomédico da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, e autor principal do estudo.



Saiba como controlar seus genes com o pensamento

Ficha de Leitura nº1
Unidade 2:  Património genético 
Assunto: Regulação do material genético.
Resumo: No Instituto Federal de Tecnologia da Suiça, Marc Folcher e seus colegas desenvolveram um método de regulação genética que usa ondas cerebrais especificas para controlar a conversão de genes em proteínas, chamada de expressão genética.
Fonte: https://cienciasetecnologia.com/saiba-como-controlar-seus-genes-com-o-pensamento/


Quem se lembra da cena de Star Wars quando o Mestre Yoda pede ao jovem Luke Skywalker a usar a força para retirar X-Wing do pântano? 
No Instituto Federal de Tecnologia da Suiça, Marc Folcher e seus colegas desenvolveram um método de regulação genética que usa ondas cerebrais especificas para controlar a conversão de genes em proteínas, chamada de expressão genética.
 Este sistema controlado por ondas cerebrais humanas foi testado em culturas de células de camundongos e em humanos, e funcionou.
 “Pela primeira vez conseguimos captar ondas cerebrais humanas, transferi-las sem fios para uma rede de genes e regular a expressão de um gene dependendo do tipo de pensamento. Ser capaz de controlar a expressão genética através do poder do pensamento é um sonho que estamos trabalhando para conseguir há mais de uma década,” disse o professor Martin Fussenegger. 
O professor Fussenegger espera que um implante controlado pelo pensamento possa um dia ajudar a combater doenças neurológicas, como síndrome do encarceramento, dores de cabeça crônicas, dores nas costas e epilepsia, através da detecção de ondas cerebrais específicas em um estágio inicial, usando o pensamento para desencadear e controlar a produção de determinados agentes no momento certo e no local certo do corpo.


Produção de proteínas controlada pelo pensamento
 Assim como o exame de eletroencefalograma permite o estudo do registro das ondas cerebrais, este novo sistema que Marc e seus colegas desenvolveram, também é capaz de captar as ondas do cérebro usando um capacete com sensores que analisa as ondas cerebrais. Ele grava e transmite via Bluetooth para um dispositivo que controla um gerador de campo eletromagnético. Esta bobina fornece uma corrente de indução para o implante testado em culturas de células humanas e em camundongos.
 
Meditação, concentração e biofeeback 
Durante os testes, os pesquisadores usaram SEAP, uma proteína humana fácil de detectar que se funde a partir da câmara de cultura do implante na corrente sanguínea do animal de laboratório. Para realizar estes testes esse sistema foi controlado pelos pensamentos de vários voluntários. Para regular a quantidade de proteína produzida, os voluntários foram classificados de acordo com três estados mentais: a meditação, concentração e biofeedback – ferramenta terapêutica que fornece informações com a finalidade de permitir aos indivíduos desenvolver a capacidade auto-regulação, usado também para auxiliar ao tratamento de enxaqueca, problemas cardíacos e transtornos mentais. O teste realizado no voluntário de meditação, foi induzido valores SEAP muito elevados nos animais de laboratórios. Já no teste realizado em voluntários de concentração, eles se concentravam jogando Minecraft, induziram a produção de valores médios de SEAP na corrente sanguínea dos camundongos. E no teste para o biofeedback, os voluntários tiveram que observar o LED do implante no corpo do camundongo e então conseguiam conscientemente ligar e desligar a luz do LED, o que causou a produção de quantidades variáveis de SEAP na circulação sanguínea dos animais, de acordo com a vontade de cada um. Fussenegger explica que controlar genes dessa forma é algo completamente novo e é único em sua simplicidade.
 
Implante optogenético
O implante optogenético reage à luz infravermelha, que talvez seja o maior avanço de todo o sistema, uma vez que controlado em equipamentos pelas ondas cerebrais, tem sido demonstrado em uma variedade de situações e acender um LED está entre as mais simples delas. A luz no implante, incide sobre uma proteína geneticamente modificada para se tornar sensível à luz, controlando a produção de SEAP no interior das células dos animais. A luz na faixa do infravermelho foi usada porque esse comprimento de onda geralmente não é prejudicial às células humanas, e pode penetrar profundamente no tecido permitindo que o funcionamento do implante seja monitorado visualmente.




Como o tomate pode ajudar a prevenir AVC e cancro?

Ficha de leitura nº 2

Unidade: Imunidade e Controlo de Doenças

Assunto: Tomate pode ajudar a prevenir AVC e cancro

Resumo: Estudos realizados na Finlândia e em Israel, e publicados já este mês (outubro de 2012), mostram que as pessoas com níveis elevados de licopenos no sangue parecem estar mais resguardadas de acidentes vasculares cerebrais e do cancro.

O tomate contém licopenos, um carotenóide responsável pela pigmentação avermelhada do fruto. São moléculas que integram o grupo dos antioxidantes, vulgarmente conhecidos pela sua ação benéfica contra os radicais-livres (produtos residuais da atividade celular e de hábitos pouco saudáveis, como fumar a sobreexposição solar e o stress).

Agora, investigadores finlandeses revelaram na revista Neurology que homens com elevados níveis de licopenos reduzem a probabilidade de desenvolverem um AVC. Jouni Karppi e a sua equipa retiraram amostras sanguíneas de 1031 homens com idades compreendidas entre os 46 e os 65 anos, que acompanharam nos 12 anos seguintes.

O estudo revelou que os homens com maiores níveis de licopenos tinham metade da probabilidade de sofrerem um AVC, em comparação com os restantes. Ainda não se sabe muito sobre o efeito direto dos licopenos na prevenção desta doença, mas assegura-se que uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a um estilo de vida saudável também neste campo.
Por outro lado, de Israel, da Universidade Ben-Gurion do Negev e do Centro Médico Soroka de Kupat Holim, surgiu um outro estudo que aponta os licopenos, e outros derivados, como fatores importantes na prevenção do cancro. Segundo esta investigação, divulgada noAmerican Journal of Clinical Nutrition, os licopenos induzem a resposta antioxidativa e inibem a atividade de transcrição das hormonas sexuais e dos fatores de crescimento, cuja desestabilização está associada a fenómenos cancerígenos. Esta característica dos licopenos é já um objeto de estudo a nível mundial, com promissoras e pertinentes descobertas na área da oncologia.

"Idiotice Masculina"

"Idiotice Masculina"
Em resumo a noticia que vos apresento fála do prémio Darwin, um prémio atribuido ás mortes mais incrédulas que resultam de más decisões por parte dos agora defuntos.
Segundo a teoria de darwin aquele que tem superioridade evolutiva prolifera e prospera deixando descendência e gerando evolução, os outros não tão bem adaptados morrem (e não deixam descendência). neste caso não se trata de inadaptabilidade ao meio mas sim de má tomada de decisões. aquele que toma uma decisão estupida e morre ou fica infertil apenas para mostrar a sua masculinidade perante o grupo não deixa descendência, dai o nome atribuido ao "prémio". 
o link em baixo corresponde á notícia completa:
http://www.ionline.pt/iopiniao/idiotice-masculina


Pioneiro da FIV alerta que tratamentos de fertilidade ameaçam humanidade

Ficha de leitura nº1

Unidade: Reprodução humana e manipulação da fertilidade

Assunto: Pioneiro da FIV alerta que tratamentos de fertilidade ameaçam humanidade

Robert Winston, especialista responsável por avanços chave nos tratamentos de fertilidade, mostra-se preocupado com os progressos tecnológicos e teme que, no futuro, os ricos paguem para terem "bebés brilhantes".

"Vale a pena ficar um pouco para trás das tecnologias de que dispomos" alertou, durante um conferência dedicada ao tema, Robert Winston, tendo em conta que os avanços tecnológicos levaram a um clima "tóxico" que pode ameaçar a "nossa humanidade", criado pelo desespero de casais sem filhos, e pelo ritmo e pela expansão da evolução científica na indústria da fertilização in vitro (FIV).

Para o especialista em fertilidade, as novas tecnologias de fertilização poderão levar a uma "manipulação genética" de fetos acessível àqueles que podem pagar. "O rico pode pagar para ter um bebé com inteligência aprimorada, capacidade musical e força", exemplificou.

Pioneiro no tratamento que ajudou mais de 10 mil bebés a nascer, Robert Winston criou alguma controvérsia entre os cientistas ao dizer que estes estão a ser "levados pelo entusiamo" e que deviam estar conscientes do perigo da manipulação genética.